Do meu peito amor jorra
Torto e exultante, como amor tem que ser
Os destinos são variados, mas a gratidão é imensa
Quanto bem querer me cerca tanto eu espalho ao meu redor
Do meu peito amor jorra
Torto e exultante, como amor tem que ser
Os destinos são variados, mas a gratidão é imensa
Quanto bem querer me cerca tanto eu espalho ao meu redor
Há o desejo de compartilhar as menores coisas
Almejo o som de tua risada
Seus abraços me trazem conforto
Teus tiques são divertidos
Eu gostaria de mitigar tuas preocupações
O esforço genuíno de nos comunicarmos
Dentre tantas coisas, é a calmaria
Na paz que se instaura, quando tudo é maremoto, vem a certeza
Há paz
Tamanha
Não importa as vozes mesquinhas sussurradas entre os entrelaços
A presença é conforto, o abraço morno que embala o sono
Não existe perfeição, e agradeço
O bom que se faz melhor
Enfim
Em mim
Achei que sinceramente não entraria em apaixonamento novamente, que amores tranquilos surgiriam e embalariam noites silenciosas de contentamento: resignada em ser-não-ser. A tensão elétrica difusa que percorre o corpo, hora em frio hora em calor, me preocupa sobre minha fértil imaginação. Algo em mim pede abraço, os olhos tateiam cegos entre os colos disponíveis? Percebo movimentos involuntários que nunca antes houveram, mas estarei eu conduzindo os fios do meu eu-marionete? Há projeção, sem dúvidas, em múltiplas referências. O quão inexperiente posso me considerar diante das unicidades eternas? Das vontades: um relutante teatro. Até quando? Talvez para sempre, escuto em ecos. E nunca o desejo do erro foi tão quisto, o desejo da falha da falha. Que uma vez as premonições não sejam autorrealizatórias.
Energia em arroubos
Pique-esconde solitário
Desejar é fraqueza?
O querer, tão querer, quase morrer
A máscara pesa, coça, novamente
O medo da falta ser mais falta
Ranger de dentes, pois há sede de mordida
Cansaço não é suficiente para descrever o molde negativo que me tornei
Do que foi ação ou resposta, será que importa?
Me vejo diante da multiplicidade de verdades, estagnada.
Um dia de cada vez, respiro. Um passo de cada vez, reflito.
Lançar-me como fúria e desejo; inconsequente.
Provar-me estrategista do mais longo jogo já vivido.
O que desejo? O que a mim mereço?
E o que fazer para não ser apenas mais um insustentável delírio?
Não há amor, mas há vontade de amar.
Não sei o que é amor, mas há vontade de descobrir.
Falta ânimo.
Das reflexões que fazemos sobre a vida e como conceitos singularmente se moldam às nossas experiências, me vejo outra vez encarando o amor e meus simbolismos:
De copas o desejo permanece.
Abnegação em espadas se justifica.
A concretude de paus nomeada em ações.
Por fim a reciprocidade em ouros.
esse vazio que sou
nesse lugar que não ocupo
será que algo há?
não sinto otimismo ou verdade além das ilusões difusas que flutuam
os risos e silogismos puro reflexo em negra janela
quanta decepção existe na ausência?
medo ou inocência, vamos lá mais uma queimadura levar
A'Naya - "vc fala das minhas escrituras psicodelicas, ms isso ai tbm é nonsense, hiza
- só q não é bizarro, como oq eu escrevo, ÀS VEZES"
TOS - "as vezes?
- tá, se vc diz...
- aushuaSUAhsuAHSUahsuaS"
A'Naya - "diga 3 coisas bizarras q eu escrevi não-consecultivamente"
- ¬¬"
TOS - "ari, tu é bizarra, bichow... tudo bem, tem aquelas "romanticas", tem as reflexivas, tem as entendiveis, e tem os malditos jogos de palavras que podem ser milhares de coisas e que você sabe que ta sendo enrolado."