domingo, 24 de fevereiro de 2013

minha teia



Sorrirei exalando meu veneno
Com um abraço sugarei tua energia
Um ritual em que minha presa é distraída.

Em gesto simples entrego nas tuas mãos a lâmina que te fará sangrar.
Aceito-te e teus defeitos porque na tua dormência lhe farei sangrar.

Como vórtice, absorvo
Dentro de mim passa a ser
Mas agora meu veneno destrói o que um dia foi alheio
Rompidos os laços, cicatrizes amostra
Devolverei em dor, ressaca.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

closure (ou Adeus Fim do Mundo)


O tempo se fez presente, feridas se curaram
O sorriso é reflexo.

Das rotinas refeitas em não-rotinas.
Dos devaneios (re)compartilhados.
Do amor sem dor, ainda mais amor.

Sem teto de vidro e chão de ovos.
Sem orgulho, medo e ilusões.
Sem planos, mapas e guias.


Amemos, Amém.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

∞ - parte (ou Prólogo)




O infinito passa a se resumir,
É triste notar a ausência,
Mais triste o não importar.
Desfeita a unidade.
Teus risos me soam mal,
Minha companhia é disfarce à solidão.
Quem me prezava morreu
E não há luto.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eco no Oco


Quem é você, menino?
Para estar tão orgulhoso por isso,
Algo tão pequeno e mesquinho...

Essa intoxicação vai passar

E não ache minha a culpa pela SUA mágoa da realidade,
Ou o faça se quiser,

Mas quem avisa amigo é
- E ainda tenho outros carnavais a brincar.

...


Ao olhar essa figura que deveria ser humano, mas só resta bicho, me pergunto: Quem era você, menino?

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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