terça-feira, 26 de novembro de 2013

ex phantasiae



das lágrimas secas em pó de memória

dos 'adeus' que não foram ditos

e as palavras que ressurgem sem terem existido

antes andar sobre as nuvens de chuva

antes receber os raios de sol longe dessa terra de agouros

da minha loucura em negar

da minha paz em não ser

eu sangro coagulos de tinta

que jorrem e sumam os sonhos ruins

ao findar o dia apenas descansar

onde mato deus ex machina
e fico eu entre hominis ex phantasiae

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ironia seria então morrer.


Descoberto então um novo apreço à vida.
Não por ela, mas pelo antagonismo à morte.

Por que findar?
Por que continuar? 
Há o que fazer!

Exaurir o que parece não ter fim.
Expelir a última gota de todo mar turbulento e imensurável que em mim habita.
Por risadas transcritas e lágrimas em tinta.
Das angústias e torturas em ser, dos prazeres tênues.
E tudo o mais.
E tudo o mais em não ser o fim.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Aprendizagens

Unidas tal uma colcha de retalhos...


A rotina se faz e desfaz
Momentos são fulgazes
Sorrisos espôntaneos são preciosos
Um olhar de admiração marca
Atenção se conquista
Solidão é necessária
Companhia é vital
Mudanças acontecem
Desapego é difícil
Esperança tem dois lados
Certezas podem cegar
O belo é pessoal
A mente é perigosa
Pessoas são pessoas e só


sábado, 3 de agosto de 2013

desnutrição


Toda vontade suprimida
Negação na ponta da língua
Exausta estou,
Sem disposição a sorrisos

Necessidades nunca saciadas
Alívio é desconhecido
Devo me exorcizar
Aprender a ser o meu bastante

Não sentir é a melhor fuga
-Bom remédio a toda frustração
E a morte de qualquer expectativa,
Antecipadamente.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

31.07.2013


Não é uma questão de lágrimas
E tantos pensamentos prendem minha voz
Os socos na parede não marcam nada
A face impassível significa mais

quarta-feira, 24 de julho de 2013

dear (imaginary) lord

Forgive me.
Because if you don't, no one else will.
Afterall my excuses are poor and I don't feel guilty myself.


Eu ri, menosprezando sentimentos alheios.
Sem o mínimo de compaixão por lástimas e longos discursos repletos de dor.
Parece a mim tão estúpido o cenário de angústia...
Que nem pena destino aos envolvidos.
Não venham a mim, almas pequenas, em seus suplícios ou retumbarei em gargalhadas.

amém.

terça-feira, 23 de julho de 2013

desencanto


um abraço esquecido
oportuno, indiferente

o encanto jaz
e meus ímpetos são contidos pela noção de que 
não há aquele capaz de me ver crua

em tentativas me escapam facetas
tão minhas, à você - estranhas

sigo o mesmo receptáculo para o coquetel indefinido-multicolorido que me preenche
não me sorvem, não que eu queira. deixa ferver.
borbulharei em meus sentimentos. deixa ferver.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

amarga


Sempre insuficiente
Nunca o bastante
Serei eu apenas metade
Em meio vazio: completa

terça-feira, 9 de julho de 2013

de onde queria estar


Do pó que me faço
Do pouco que dôo
Nada persiste
Nem marca

Um sopro já basta
E vou para longe
Sem despedidas

sábado, 6 de julho de 2013

ah essa sina


Ser colorido no cinza e entrar em meios tons no contraste ao vibrante
Ser o que puder, para criar uma teia resistente aqueles que lhe seriam indiferente

nunca sendo o suficiente
mas não deixando "de querer conquistar uma coisa qualquer em você"

terça-feira, 2 de julho de 2013

adeus amores


irei alimentar a realidade em vez das fantasias
chega de relações transcendentais,
com tendências unidirecionais.
eu quero corpo, fluído e mordida.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

fireworks


os sentimentos
borbulham, explodem e murcham
tal os riscos breves que pintam o céu
não há silêncio

os fogos vistos da janela
me deixam ainda mais inquieta

não há silêncio
e desejo apenas surdez
pelo melhor.

"Como você está?"
-pergunta idiota.
"Somos um casal de um filme de Ben Stiller"
-não sou Mary ou Polly, infelizmente.

sábado, 29 de junho de 2013

throwing up


pensando já na despedida
imaginando o caminho de volta
nada permanece

das palavras ditas ao vento
quantas são para me convencer que nenhuma delas havia destinatário?

meu futuro querido amigo,
caso sigamos pelos mesmos caminhos,
que nos enxerguemos ante as luzes e escuridão

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pela chuva


Eu não sou feita de açúcar, 
mas de vícios e fugas.

Eu sou assim
feita de sal, veia e papel.

Mesclada e coquetel;
Desfeita, em uma.
(10.06.2013)



terça-feira, 18 de junho de 2013

sentenças


Apenas
Há penas
Centenas

segunda-feira, 17 de junho de 2013

de premonições


e sei que estarei onde quero estar
em meio a tudo aquilo que me forma
sendo, existindo - se em paz, já não sei

domingo, 16 de junho de 2013

confortável (apenas isso)


Toques sem ansiedade.
Palavras sem dupla intenção.
Reafirmado em cada gesto.

Moldável, perecível.
E bom.

-Algo que já nasceu sépia, morno e sutil

domingo, 9 de junho de 2013

não saber


...

Você quer?
O quê?

...

Você vai me fazer buscar?
Pra quê?

...

Você quer dividir?
Por quê?

...

ah, companhia

domingo, 2 de junho de 2013

líbido



a essência transpirada deixa rastros
o movimento dos corpos é a comunicação
não há música mais alta que a respiração alheia
olhos fechados, pois os poros vêem

-E toda energia se perde no outro






uma semana é mais que o suficiente
pelo luto do que nunca foi, nem será

domingo, 26 de maio de 2013

em luto


Lábios rubros representam a dor
Cílios ainda mais negros são o véu

Assentar, Fluir e Secar
O espaço do que foi arrancado há de reconstruir-se
Em tempo; apenas a memória restará



Por que tantas mortes?
São os maus amores...

sábado, 25 de maio de 2013

one less



Tudo que posso fazer é continuar respirando
Embora até isso parece dificil
Meu peito fica mais pesado a cada movimento

Em resolução rápida tento escapar da angústia que envolve
Correndo, as palpitações do esforço se confundem com os sintomas de raiva e desespero
Os pulmões queimam e num surto parece-me que o ar é meu veneno

Breve esclarecimento vem, não há névoa tóxica: é apenas a visão turva

Sem ter para onde fugir - já que a cela está dentro de mim
Resta apenas, exausta, resignar-me enclausurada em meu mundo interior
Onde os piores pesadelos não são capazes de dilacerar tal a realidade



o melhor e o pior!
Venha abstinência,
sem sonhos lúdicos
e engodos pérfidos





segunda-feira, 20 de maio de 2013

caetaneando

O vermelho que falta ao pulso
Também desbota nos bios

A noite não resume-se, nem é prolongada

"Deixa o tempo seguir
 Nós quedemos aqui  
 Deixa o galo cantar"

E após troca de saliva, canções e verdades...
Me vêm a certeza de que problemas devem ser resolvidos - nada além.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

caso descauso


Das desculpas que dou,
Pela verdade que não digo.
Entender os motivos é desimportante.
Aceitar o silêncio do não dito,
Pelo conforto da mudez cúmplice.

Afinal a sutileza do óbvio é melhor apreciada em certezas não confirmadas.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

cabeça cheia, estômago vazio


Tanta náusea que já confunde-me a razão
Ignorando as dores, com lábios fechados - pura precaução

Dando passos a esmo,
Por ruas em breve nostálgicas.

terça-feira, 14 de maio de 2013

palpável na condição de etéreo


olhos poéticos por causa da cortina de garoa e luz sépia




Nas veias da cidade
Em plena madrugada
Vê-se o que desejar
Restaurantes, lixo, crianças
Quadras, marquises, outdoors
Prostitutas, diversão e bêbados
À escolha.

-De escudo uma coluna de fumaça

sexta-feira, 3 de maio de 2013

erapara



A fascinação é farsa. O transe é dispersão.
O tédio que impregna tudo que toco cria necessidades que a nenhum outro seriam.
O não envolver-se é mentira.
O descaso proposital é fantasia.
Apenas o desespero e a solidão habitam o mundo que governo. Todo o resto são sombras da imaginação.

E essa vontade de morrer?
E essa angústia em viver?


-2010
Revirando a Caixa de Pandora
Encontro as dores que deixei
Já não atingem, mas refletem
Há motivos para o ostracismo
Hora de prendê-las novamente

domingo, 21 de abril de 2013

enganações

Teias de sangue
Veias de piche


Qual máscara usar?



Fujam! Fujam!
Quando os dentes aparecem a mordida está próxima.

sábado, 20 de abril de 2013

difusão


O que fazer com o antes dirigido?
Disperso.
E lidar com o já não recebido?
Disperso.





Dôo a cada brisa.
Importa-me dos raios de sol às gotas de chuva.
Em frio e calor: sorrio.



E mesmo no desperdício em manter tal lugar vazio,
Com o foco embaçado pelas lágrimas que nunca cairam...
Com as lentes arranhadas pelas cicatrizes acumuladas...
Nada resta a fazer, senão procurar outro amor dentre as folhas e joaninhas.




a falta não é sentida, mas é transbordar
admiro o novo espaço, pensando no que será


quinta-feira, 18 de abril de 2013

(ab)ando.no



Pois um quebra-cabeças de vinte peças não é suficiente para montar toda a imagem.
E a figura entrelaçadamente incompleta, pede uma sequência que nunca será alcançada.
Sem companhia no encaixar, sobra ao tédio o papel de preencher os espaços.
Que fique para trás, a caixa já vazia, as cinzas e a vontade.


As borbulhas não combinam com a dança éterea.
Já é o bastante o sufocar em existir.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quando os olhos pintados não disfarçam



Nos lábios, duvidam da origem do vermelho...
Pois dentes tão limpos desacreditam a mordida,
Mas o cheiro exala todas as respostas.
Crês no instinto e não serás vítima.


Saber da intenção não lhe salva do perigo.
Cuidado, o ardil tem forma única.
Como teia, suave e translúcida.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Não é vontade


É súbito.
Sufocante.
A impotência pela angústia.

Arranharia o peito por dentro
(se pudesse)
Tentando desgrudar esse visco
(Esse vício)
de saudade amarga.
(cíclico)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

quando você tem problemas



Eu mostro minha face, mas já não importa.
Abro meu peito: você apenas olha.
Vomito os significados, ainda sem resposta.

Ao menos...

Ao menos...

Não houve grito de horror, expressão de asco ou virar de costas.

Assentir mudo, desviar de olhos e um pouco mais de silêncio.

quinta-feira, 28 de março de 2013

A Morte do Valete de Ouros


As preces utópicas cessaram.
Sem súplicas, findou o amor.
Não há perda se ninguém procura.
Essa é a obviedade que rege o túmulo.



O lamento pelo feliz passado é substituído pelo alívio do presente liberto.
Não me atenho em grilhões de egoísmo alheio.

O desvínculo da unidade aconteceu em silêncio.


Estás morto, não me assombra, mas permaneces vagando tal zumbi.

Do que foi, a lápide me é o bastante para lembrar.
Seja isso, não passe disso.

terça-feira, 26 de março de 2013

... já que as palavras se perdem.



O coração perdeu o tom
A valsa desfaz-se
Da composição em tríade mal sobra o ritmo.

A boca seca por lamber feridas,
Dona de sorrisos tortos pelos infortúnios da vida,
Já não assovia tentando recuperar o passo,
Pois o ar se perde dentre os lábios rachados.

Da cor amarga que cerca
Da fonte venenosa que brota
Dos campos inférteis que sustentam
Renascerá.


domingo, 24 de março de 2013

antes de falar...



Com tantos caminhos cruzados,
Nessa vida de amores mal pagos,
Surgem sorrisos involuntários 
- Nada que fosse esperado.

Seja lá o que for,
Mas que seja.
Que persista.

A música que toca pode não ser ouvida
Mas será vivida, será comida -
Nova fonte de energia.

Desejo apenas que não seja resumo, prévia ou aborto.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

minha teia



Sorrirei exalando meu veneno
Com um abraço sugarei tua energia
Um ritual em que minha presa é distraída.

Em gesto simples entrego nas tuas mãos a lâmina que te fará sangrar.
Aceito-te e teus defeitos porque na tua dormência lhe farei sangrar.

Como vórtice, absorvo
Dentro de mim passa a ser
Mas agora meu veneno destrói o que um dia foi alheio
Rompidos os laços, cicatrizes amostra
Devolverei em dor, ressaca.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

closure (ou Adeus Fim do Mundo)


O tempo se fez presente, feridas se curaram
O sorriso é reflexo.

Das rotinas refeitas em não-rotinas.
Dos devaneios (re)compartilhados.
Do amor sem dor, ainda mais amor.

Sem teto de vidro e chão de ovos.
Sem orgulho, medo e ilusões.
Sem planos, mapas e guias.


Amemos, Amém.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

∞ - parte (ou Prólogo)




O infinito passa a se resumir,
É triste notar a ausência,
Mais triste o não importar.
Desfeita a unidade.
Teus risos me soam mal,
Minha companhia é disfarce à solidão.
Quem me prezava morreu
E não há luto.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eco no Oco


Quem é você, menino?
Para estar tão orgulhoso por isso,
Algo tão pequeno e mesquinho...

Essa intoxicação vai passar

E não ache minha a culpa pela SUA mágoa da realidade,
Ou o faça se quiser,

Mas quem avisa amigo é
- E ainda tenho outros carnavais a brincar.

...


Ao olhar essa figura que deveria ser humano, mas só resta bicho, me pergunto: Quem era você, menino?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

procedimento


Abrir o peito, cuidadosamente - aplicando a força necessária - arrancar o coração e depositá-lo numa jarra. Lacrar bem.
Esquecer de sua existência e seguir sorrindo pelo mundo.


"Parece estranha a garota..."
"Bobagem; continua a mesma."

"Mas... Tem algo nos olhos..."
"Como reparar em contraste ao brilho dos dentes?"

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

re-signo


Calei, por cansaço e tendo aprendido
Pois os lábios podem ser contraditos
E o fôlego é pouco para retratações.
Surda estou, aos meus próprios impétuos
Afinal o que é a negação alheia comparada a própria?


Cega fico aos antigos caminhos que insistem sob os mesmos espinhos reabrir as chagas mal cicatrizadas




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

cuidado com as garras -e dentes.


Se diz torta; se vê estática diante a fluidez do mundo.
Quanta bobagem...
Eu vejo monstro, de pisada forte, capaz de deixar marcas em tudo que se der ao trabalho de tocar.

Eu, com meus olhos de monstro, te vejo linda.




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

he said, he said



É passada a ideia, de mil maneiras distintas, que o não gostar transforma-se.

Que sempre é válida uma nova tentativa em alcançar o desejado.
(Insistindo infinitamente, pois a possibilidade não se extingue.)

Embora não negando a frustração da esperança quebrada.
Ainda é mais válida a coragem em se fazer de tolo
Usar de todas as chances e deixar o peito exposto
Do que ter o orgulho como desculpa ao silêncio.
Afinal algumas sensações nunca acabam.
E é melhor ter a certeza do fracasso
Que a dúvida sobre a última chance.

________


Pois saiba que meu peito não é de aço.
Meu orgulho é a última defesa.
Ainda assim tanta tolice me deixei fazer.

__________

Ela vociferou em suspiro:
Não há porquê usar de tal coragem para ser desprezível.
Lutar pelo desejado só é nobre enquanto pouco se tem.
Não confunda empatia com  indulgência.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

sobre II (o outro lado)




Me tranco num quarto para então escapar.
Caso fugisse mundo a fora, não estaria livre da perseguição.
Em qual esquina a maldita sombra se esconderia?
Ao menos agora sei o que me espera do outro lado da porta.

Minha dor vem da laceração que tal monstro me fez.
Atônito; dias não me fizeram entender o que aconteceu.
O corpo definhou, chagas se alastraram...
A perversa figura segue me torturando.

A principio sussurrava desculpas, esticando os dedos pela fresta

Logo trouxe alimentos e remédios para demonstrar fundamento ao apelo
Não tardou a ceder ao cansaço e as palavras foram sumindo com o passar dos dias.
Os sons diminuindo até restarem somente passos e o arrastar da bandeja.

E embora a maldita presença não siga uma rotina, está sempre a espreita...
Usando remédios e comida para se reafirmar.
Migalhas.
Tentando reconquistar o que há muito foi morto.

O que deseja de mim?
Que o corpo se entregue para ter toda carne destrinchada?
Enquanto restarem forças não deixarei minha guarda baixa.
E beirando a loucura faço do meu cárcere a minha motivação
Pois embora da vida já não tenha apego,
Meu orgulho não me deixará morrer.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

shake it out



Tentar vencer um monstro...
Se perguntando a todo momento 'o que é ele?'
Ainda que inquilino em seu interior, trata-o tão alheio.
Qual noção de certo e errado pode ser usada numa luta contra si?

Vontade intensa, paixão fingida pela necessidade e perda...
Desejo queimando pela própria existência, adaptando toda forma a preencher um vazio. 

Resignação, preguiça em lutar, fria lógica ativada pelo senso de proteção.
Resiliência, conforto, covardia talvez.

Já tem aprendido que não pode ter tudo que quer.
Sabe que não adianta se esforçar se não está ao seu alcance.
Merecer não é uma qualidade, apenas referência.

Desistir é o menor caminho, mas às vezes demora-se tanto a pega-lo.


Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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