domingo, 27 de julho de 2008

more four days

Eu preciso.
O remédio para minha irritação e inquietude.
O ar que respiro sem peso.
O som que é agradável, mesmo não sendo.
Você.
A ansiedade que me consome.
A amnésia que não vem.
Coisas que se repetem.
Que ficam entaladas, escapando nas entrelinhas

Agora vê.
Peças que se encaixam.
Ri; não parece com o que é.
Xingamentos que dizem o oposto.
Agora que você vê...
eu gostaria de me esconder.
Ficar recebendo doses homeopáticas.
E fim.

Gostaria de chorar
Só por um momento
São lágrimas que não consigo derramar
É um lamento inexistente
Deixo que tudo siga como deve
De acordo com meu gráfico já estou nos estágios finais
Antes da queda abrupta que resulta em: nada mais que amizade
Saber como as coisas vão terminar não torna o percurso mais fácil

quarta-feira, 23 de julho de 2008

término

fiz o que disse que não faria
mas indiretamente as coisas ficam tão mais simples...

sou como digo que sou;
finalmente não sinto.
mal lembro da urgência,
o que havia de urgente?

a paz do lago
a minha paz num lago
paz tão conhecida e estranha
...

Depois do vômito não resta ânsia
Limpamos, lavamos o pano e guardamos na memória.

De fato: não quero resposta.
Se positiva, esperanças vãs.
Se negativa, mudança brusca.

Continuemos como nunca fomos, formemos nossa amizade.
Agora que crescemos vejo que há espaço para isso.

Uma conhecida que sente por mim a amizade que nunca senti, que vê em mim a experiência pelos caminhos que quer trilhar, a essência do que vive...
Pede um abraço que darei em modo automático, um carinho que não existe.
Não seja como eu, pequena, é tudo que posso dizer verdadeiramente.
Fuja enquanto ainda pode.
(Sei que não pode.)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Escolhas

Malditas.
Todas minhas.
A vida segue o rumo que eu dito.
Engana-se quem pensa diferente.

Não há quem culpar.
Nem mesmo algum ser invisível.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

as coisas são como quero que sejam

Coisas pendentes continuaram pendentes e por assim foram tidas como terminadas.
Desistência?
Sim.
A causas mortis ainda tem que ser decidida.
Ainda tem que existir.
Talvez natural e gradual, mas isso só fez tudo se tornar maior.

tsc, tsc, tsc...

Conflitos.

A verdade é que só desejo o fim da espera.
A verdade é que não consigo pôr um fim na espera.
A verdade é que sei que não há espera.

sábado, 19 de julho de 2008

vinte e um dias depois

Minha idas e vindas, minhas caras aparecidas...
Não é falta de tempo, vontade, oportunidade, inspiração, saco.
É só minha falta, que não saudade.
Só falta.
Às vezes de memórias, não mais.


Longe vou, de casa, mas não de tudo.
Não de tudo que é importante.

Coisas pendentes à fazer, logo terminadas, logo polidas; nada perfeito.

sábado, 5 de julho de 2008

começado, interrompido

Poderia eu ter escrito coisas todos os dias que seguiram meu retorno sem ida...
A verdade é que eu não quis, claro que não estou me desculpando à ninguém, afinal não há alguém que vá brigar comigo por isso, mesmo porque eu não me importaria.
Esses dias de blog fechado me fazem sentir como se fosse um diário, desses onde se põe todos os segredos até que você o esquece em cima da cama enquanto vai atender o telefone e quando volta está toda sua família o lendo...
Sinto que poderia escrever todos os absurdos que penso... É algo bom. Porém ainda irei reabrir esse blog, como da primeira vez: sem alardes. Não seria bom ter que apagar posts, até porque não o faria.
Contos.
Tenho me encantado por contos.
Tenho perdido tempo com contos.
Tenho querido fazer contos.
Tenho tido inpirações.
Por que idéias me surgem, se não vou expeli-las do modo certo?

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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