sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Papai Noel não trouxe o presente que não pedi.
domingo, 9 de novembro de 2008
o chip queimou
Acaso, destino, reações?
Pedras nos sapatos
Vidros quebrados ao chão
Tenha mais paciência
Sim, a culpa é sua.
Ou lamba a mesa.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
vontade de terminar o que começo
a verdade é que palavras me faltam
mas há urgência em não escrever
em pensar
em não pensar
imaginando muitas situações onde finais são acaso em vez de obrigatórios
fantasiando com futuros nada
vivendo no enorme limite entre sonhos e realidade
fazendo da tênue ilusão alimento
terça-feira, 7 de outubro de 2008
numa aula de física...
Bono-Por quê?
A'Ri-Hm... Na verdade não tenho nada contra eles... Sei lá.
Bono-Por que você não gosta de baianos, o que eles te fizeram?
A'Ri-Ah, nada. Não tenho nada contra eles, foi só uma bobagem que eu disse.
Bono-.\,,/*Levou "gaia" de um baiano?
A'Ri-Não.
Bono-Botou "gaia" em algum?
A'Ri-Não.
Bono-Apanhou de algum baiano?
A'Ri-Não.
Bono-Brigou com algum baiano?
A'Ri-Não.
Bono-Você não gosta da posição geográfica?
A'Ri-*PRUF!*(metade da sala olha*entro numa crise de riso)
Bono-(ri também, acho que de mim)
[Crise de riso descontrolada]
Mari-*tapinha nas costas*Eita, Ari, fica assim não...
[O riso volta com mais força]
[Pricipalmente quando tento dizer pra Thaís e Rafa o que me fez rir]
A'Ri-Seu apelido vai ser Bono.
Bono-*cara de mau*Não.
A'Ri-Vai ser sim. Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono(...)
Bono-Não.Não.Não.Não.Não.Não(...)Não vou atender.
A'Ri-Ei, Camilla! O apelido de Bruno é Bono!
MiLa-Por quê?
A'Ri-Por que ele não gosta.
MiLa-Ah... Legal. Bono...
A'Ri-Viu, Vanessa, Bruno agora é Bono.
Van*-Mas por quê?
Bono-Por causa do biscoito... Eu sou gostoso.
MiLa-UAU! *risos* Nem se "achou" o menino.
A'Ri-*ri*Então Van vai te dar umas dentadas e se deliciar sem restrições...
Bono-*cara de muito mau*Hnf*
Rafa-O apelido de Bruno agora é Bono? *ri* Bono Vox!
Bono-*fica ranzinha* Aff. Odeio.
A'Ri-*risadinhas*Bono Vox... Eu nunca escutei uma música do U2...
Bono-Nem eu.
A'Ri-Então por que você diz que não gosta?
Bono-Porque eles são ridículos.
A'Ri-Se você nunca escutou não devia dizer que não gosta... Acontece o mesmo comigo e os baianos, acho.
Bono-Ah, mas é diferente.
A'Ri-Diferente por quê?
Bono-Porque U2 é uma banda.
A'Ri-No fim dá no mesmo.
Bono-Não.
A'Ri-Claro que sim.
Bono-Claro que não.
A'Ri-Claro que sim.
Bono-Os baianos são uma raça.
A'Ri-EITA! E são bichos é?
Bono-Ah, não! Uma espécie...
A'Ri-EITA! Não melhorou.
Bono-Eles são uns animais mesmo...
A'Ri-Aff. Você não devia falar assim.
Bono-Eita, e eu tenho uma tia baiana. Ela é legal...
A'Ri-Ui... Vou contar pra ela...
Bono-Vai nada.
A'Ri-Espere só...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
máximo-mínimo
O que causo, o que não.
sábado, 4 de outubro de 2008
nonsense

sexta-feira, 3 de outubro de 2008
14/05
Olhou para os braços por um momento, tantas cicatrizes... Esse é um novo aspecto da relação. Parece doentil a qualquer outro, para eles é um ato de cumplicidade extrema. No momento que ela puxa a lâmina pelo antebraço, de modo não mortal, é observada. Para então observá-lo aproximar-se sorrateiro, subindo a língua pelo corte. A dor não era nada perto do vazio sentido em seu peito, porém a carícia que suga seu sangue a conforta. Talvez eles sejarm merecedores de si.
A garganta arranha. Sede e choro. Levanta-se e vai até a mesa perto da porta, enche o pequeno copo de sakê e toma de uma vez. Desiste do copo e entorna a garrafa. Poucos goles até sentir uma mão em sua cintura. A outra envolve a sua e tira o liquido do contato com a boca, pondo a garrafa sobre a mesa. As costas aquecem-se; é envolvida num abraço. Um sussurro em seu ouvido:
-Seu coração é inalcansável.
-E o seu inexistente.
-Me pergunto se fui eu quem a matou.
-Você apenas encontrou-me em estado de putrefação, agora já não existo.
-Gostaria de ter vindo primeiro.
-Eu não estaria aqui. Ele teve que fazer.
-Preferiria você viva à comigo.
-Então sente amor a mim?
-Talvez o seja.
-Comigo não.
-Eu sei.
As lágrimas que achava ter perdido desabrocharam e cariram sobre as mãos dele. Gostaria de correspondê-lo, mas seu coração despedaçado desaprendera a amar... E ele sabe. Por que dizer esse tipo de coisa que só irá feri-la ainda mais? Se preferia ela viva por que ao menos não evitar machuca-la? Provavelmente porque ela o fere não correspondendo-o... Pode ser que somente machucados permaneçam juntos. Sente ele apertando-a com mais força contra si.
-Essas lágrimas que são por você... Desgosto.
-Também não gosto.
Ele se curva e começar a beijar-lhe o pescoço. As lágrima cessam. Ela os põe de frente. Irão se machucar um pouco mais.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
23:23
Que o passado passe; insisto em retomá-lo, nem que seja pra dar um cafuné e pô-lo pra dormir.
Como é um bicho inquieto, esse tal passado, depois de acordado demora muito tempo pra cochilar, e vai lá triscar pra ver se o bicho não acorda... Abrindo um berreiro que de tão desafinado nem tem nota e fica abusando mais do que tem que abusar.
E eu já não tenho saco ou paciência, resolvo logo tomar uma providência pra enterrar o defunto de vez, mas quando arranjo o caixão, olhando pra aquelas flores bonitas, me bate um sentimento de despedida e eu revivo o morto outra vez... E isso é tão complicado que até xadrez parece fácil e o final é esse chove-molha, mostrando o pau sem ter matado a cobra.
Uma enrolação que não tem mais fim.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
início de mês
Dieta; perder dez quilos em duas semanas.
Estudar; recuperar o assunto do ano em um mês.
O tempo passa como a luz das estrelas...
Talvez tenha chegado ao fim as auto-análises.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
primeiro passo a uma teoria
Quem sou?
Que alma vive no corpo que escreve essas linhas?
Existe alma?
Existe corpo?
As linhas citadas de fato foram escritas?
O que é real?
domingo, 28 de setembro de 2008
a tristeza em viver
Uma enorme quantidade de algo que serviu à diversão, mas que nunca foi profundo suficientemente para durar.
Pessoas, tantas, vãs...
Memórias, selecionadas e emolduradas, símbolos de alegria artificial.
Sem pergutas no momento, só a certeza do que foi, ou não.
Fatos construídos por um ponto de vista tão maleável quanto sonhos são fragéis.
Dúvidas são a verdade; a mentira é a beleza.
Antes agradar. A si, aos outros. Fingir por felicidade.
A felicidade em fingir.
Seguir a esmo dizendo ter um rumo, confiança cega em nada.
Sustento invisível; força da alma, podre alma.
É o ego. Sempre e sempre.
Continuamente.
sábado, 27 de setembro de 2008
o nome que não se apaga

terça-feira, 9 de setembro de 2008
quatro coisas essenciais
♥ Alguém que deseje
♦ Alguém que retribua
♣ Alguém que surpreenda
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
coisas que são o que parecem ser
É tentar se convencer que não passa de imaginação quando é verdade.
O quanto me engano e o quanto tenho de verdade em meus pensamentos?
O quanto me enganam tentando impor verdades em meus pensamentos?
Perguntar e afirmar.
Contestar. Idealizar.
PROVAR
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
um mês e um dia
Hoje irei ao cinematógrafo.
Só.
Hoje irei comer uma barra de chocolate.
Sem dividir.
Hoje irei rir.
Sem compartilhar.
Hoje. Só.
Só hoje?
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Viver usando os que forem úteis
Repetem-se tanto que parecem infinitos.
Elos aparentemente indestrutíveis.
Inexistentes...
E não há culpa.
Por ser; não ser.
Com um sopro desfaz-se todo mal-entendido.
Por que esforçar-se tendo a comodidade na mão?
♣
terça-feira, 26 de agosto de 2008
o ontem que é amanhã e depois de amanhã
Retalhos.
Quebra-cabeça que não se encaixa.
Nada se encaixa.
Pedaços descontínuos.
Separados por ocasiões.
e desistiu de esperar pelo nada
ela sorriu e conformou-se
a chuva embalou seu sono sem sonhos
domingo, 27 de julho de 2008
more four days
O remédio para minha irritação e inquietude.
O ar que respiro sem peso.
O som que é agradável, mesmo não sendo.
A amnésia que não vem.
Coisas que se repetem.
Que ficam entaladas, escapando nas entrelinhas
Agora vê.

Peças que se encaixam.
Ri; não parece com o que é.
Xingamentos que dizem o oposto.
Agora que você vê...
eu gostaria de me esconder.
Ficar recebendo doses homeopáticas.
E fim.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
término
mas indiretamente as coisas ficam tão mais simples...
a paz do lago
a minha paz num lago
paz tão conhecida e estranha
...
Depois do vômito não resta ânsia
Limpamos, lavamos o pano e guardamos na memória.
Continuemos como nunca fomos, formemos nossa amizade.
Agora que crescemos vejo que há espaço para isso.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Escolhas
Todas minhas.
A vida segue o rumo que eu dito.
Engana-se quem pensa diferente.
Não há quem culpar.
Nem mesmo algum ser invisível.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
as coisas são como quero que sejam
Desistência?
Sim.
A causas mortis ainda tem que ser decidida.
Ainda tem que existir.
Talvez natural e gradual, mas isso só fez tudo se tornar maior.
tsc, tsc, tsc...
Conflitos.
sábado, 19 de julho de 2008
vinte e um dias depois
Não é falta de tempo, vontade, oportunidade, inspiração, saco.
É só minha falta, que não saudade.
Só falta.
Às vezes de memórias, não mais.
Longe vou, de casa, mas não de tudo.
Não de tudo que é importante.
sábado, 5 de julho de 2008
começado, interrompido
sábado, 28 de junho de 2008
simples prazeres simples
um monólogo, onde pode-se escrever o que quiser e ninguem poderá discordar, não de imediato.
atividade cansativa, quando não há assunto real, mas jamais deixará de ser prazeirosa.
nos dias de hoje não manda-se cartas por obrigação, somente com desejo de fazê-lo.
"Ligue-me assim que chegar em casa", não: mande-me uma carta, um bilhete, que seja....
é dificil traduzir algumas sensações em papel, é triste quando não se é compreendido.
Vale a pena.
o prazer de receber uma carta, mesmo que não a leia.
é meio idiota...
o que posso fazer, não vou mudar tão facilmente...
sexta-feira, 27 de junho de 2008
1 mês e 3 dias
alguns desejos chegaram perto de e realizar, algumas coisas inimagináveis se tornaram real.
tenho esperado peloo futuro e tenho deixado o presente escorrer, não tenho remorso, ou faria diferente.
meu presente só merece escorrer e se juntar ao resto de nada que é o resto de tudo...
calor, nojo, ânsia, agonia...
as unhas querem rasgar a pele, impedidas pelo desejo de aceitação, normas impostas pela sociedade...
imposto por mim.
por mim.
tudo por mim...
tão esgoísta...
sábado, 24 de maio de 2008
Eu:
Tão inútil e desgarrado,
Tão ... suspiro
sexta-feira, 23 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
Pontos e o Universo
.Pontos•e◘o○Universo°
A princípio tudo era um ponto, um ponto real e infinitamente ponto.
Não havia medida que o compusesse era um ponto.
Não havia distância que o aproximasse era um ponto.
Um ponto em meio ao nada.
Essa foi a Primeira dimensão.
O ponto era solitário e resolveu fazer um semelhante dai surgiu outro ponto, mas eles não se contentaram e foram criados infinitos ponto seqüenciais. As retas. As formas.
Os vários pontos eram todos unidos e iguais, mas a medida que foram distanciando-se do princípio tornaram-se diferentes.
Então surgiram as cores. E com as cores houve uma explosão de formas diferentes.
Nasceu a interação, com ela a vida.
Pontos relacionados entre si formavam corpos.
Os "corpos" tinham lugar variável no espaço.
O espaço era superficial.
Correção: Alguns seletos corpos tinham lugar variável na superfície. Eles se locomoviam destruindo os outros pontos, tomando-lhes o lugar. Atrás desses corpos os pontos que não haviam sido destruídos faziam surgir novos pontos, idênticos aos anteriores, mas não os mesmos.
O universo era um plano.
Chamou-se então Segunda dimensão.
Com o tempo o plano ficou insatisfatório. Conflituoso. Cada ponto não queria parar de existir.
Tanta era a vontade de simplesmente existir...
Ocorreu uma mutação.
Uma reta a mais. Um traço que saia do plano.
Nasceu o volume. A textura.
O nosso mundo.
A nossa dimensão.
A Terceira.
Nenhuma pode entrar em contato direto com a outra, a interação vem de, no máximo,uma projeção virtual. Só as mais adiantadas têm noção das anteriores. Segue ordem decrescente.
Pergunto: Como será a Quarta dimensão?
Escrito depois de algumas divagações.
29/02/08
quinta-feira, 15 de maio de 2008
bem ou mal, etecétera, talvez, contudo, todavia
quarta-feira, 14 de maio de 2008
gosto da minha janela
O céu está uma mistura de azul e laranja... o laranja do reflexo das luzes que acendem...
Penso no quanto fotos podem enganar e vejo alguns carros passando por um pequeno trecho de alguma avenida movimentada...
O letreiro luminoso da prefeitura não está ligado, ou as nuvens baixas daquele lado da cidade estão incobrindo-a.
Me estico e varias partes do meu corpo estalam...
Não tenho fome ou sede.
O maldito gosto de cinzas já se foi à algum tempo...
Como eu achava, tive um pequeno problema quando se foi, mas as coisas já se normalizam.
As coisas que se normalizam...
Meus sentimentos adormeceram novamente.
Outros afloraram.
Sempre serei duas, e vocês concorda, não é?, amiga.
Talvez até mais...
Não gosto disso... escrever o presente... mas já fazem três dias depois de muitos outros...
^^
As músicas animadas que escuto não me irritam, mas não me atingem.
Um fundo musical para a cidade que acendeu.

Nemo e Alethia está perto do fim...
domingo, 11 de maio de 2008
são dias que foram e são
Dessa vez sem toxinas circulando no meu sangue... sem toxinas impregnadas nas minhas roupas, as toxinas que prometi um ano de abstinência como lembrança eterna e promessa sem fundamento... as toxinas que não sinto vontade de absorver por capricho e saudade.
Houveram músicas repartidas entre tantos, mas nenhuma delas teve o significado que aquelas repartidas por tão poucos; músicas que me lembravam de alguma forma vocês e que eu por pensamento mandei à vocês.
E houve solidão, mas não houve. Pois cercada de pessoas não me senti só, mas não pelas pessoas, mas por vocês que ali estavam, vocês ali estavam. Comigo. Em mim. E a solidão de vocês não existiu. Mas ela há.
E um pouco mais tarde que as horas iniciais do dia onze a recebi/percebi.
Mas não há tristeza, só vazio.
Vazio que se preenche por si. E se esvai por si.
Mas que só deixa de ser vazio quando.......
quinta-feira, 8 de maio de 2008
pois sou
que passou rapidamente
fui aquele vulto
que ao encarar: sumiu
fui cheiro, odor, perfume
que sentiu-se e dissipou-se
fui lembrança, memória
estive ali; não mais. esqueceu-me.
fui porque sou;
sendo não serei;
lembrança de mim.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
se eu morresse?
eu pouco tenho a dever
pouco tenho por fazer
de nada me arrependeria por ter feito
nem lembraria do 'por fazer'
lamentaria um pouco, quem não?
aproveitar um pouco mais aqui ou ali...
ter se jogado nos braços de alguns
ter atirado pedras em outros
ter falado mal desse ou daquele, na cara mesmo
ter ouvido desaforo pra aprender a dar em dobro
em vez de ter ficado tão quieta e vivendo rosa
minha vida mal começou
nada depende de mim
acabou-se? ó que pena... e a proxima coisa é o que?
céu inferno o purgatório criado por Dante nada renascer como gente como planta como bicho virar luz virar estrela virar energia ser alimento e só...
feliz não ficaria
gostaria da eternidade dos meu erros terrenos acompanhada por meus amigos
escolha teria?
diferença faria? já que não... uma gargalhada minha!
tento adivinhar os que lamentariam a minha ausência
é meio complicado isso...
penso se alguém se arrependeria de algo que fez contra mim...
nada me atingiu realmente, mas depois de morta como eu ia consolar esse infeliz?
e se um ou outro ainda tivesse algo a me dizer? se eu escutasse, acho que ótimo, mas se não... eles falariam ao vento? amargariam por algum tempo, sufocados com as palavras retardatárias?
o que me assusta da morte não é o fato
mas o tanto que há por trás da sensação do dia de amanhã
a hipocrisia morre um pouco, ou vem em quíntuplo... depende de quem morre e de quem fica
se eu morresse amanhã não morreria como alguém feliz, nem triste
só morreria e só
terça-feira, 6 de maio de 2008
são as mágoas de março
há um porco cor-de-rosa que preciso entregar
há um colar que entreguei mesmo sem utilidade
há uma surpresa que fiz à alguém
há um abraço que deveria ter sido mais apertado
há uma despedida que não foi
pois há, mesmo não
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Comtemporaniêdade
Puro e simples.
Cansaço.
O corpo implora.
Descanço.
A alma se rompe.
Em pranto.
Cansaço do ao redor.
Cansaço da falta.
Cansaço do dia-a-dia.
Cansaço dos estudos.
Cansaço da vida.
Cansaço.
Pela espera.
Pela rotina.
Pela pressão.
Mas só faltam
Duzentos e oitenta e um.
Dias.
Só falta.
Não falta.
O nada.
Ainda princípio.
Mas já fim.
domingo, 4 de maio de 2008
Modernidade
O que seria do lápis sem a borracha?
O que seria da borracha sem o erro?
O que seria do erro sem o acerto?
O que seria do acerto sem o prêmio?
O que seria do prêmio sem a felicidade?
O que seria da felicidade sem a companhia?
O que seria da companhia sem a interação?
O que seria da interação sem o resultado?
O que seria do resultado sem a prova?
O que seria da prova sem o julgamento?
O que seria do julgamento sem a verdade?
O que seria da verdade sem a ilusão?
O que seria da ilusão sem o iludido?
O que seria do iludido sem a angústia?
O que seria da angústia sem a dor?
O que seria da dor sem a sensibilidade?
O que seria da sensibilidade sem a comparação?
O que seria da comparação sem o tudo?
O que seria do tudo sem a falta?
O que seria da falta sem o nada?
O que seria o nada?
sábado, 3 de maio de 2008
Idade Média
Que pergunta tola...
Mas eu não queria sentir.
Sentimentos... Acho que eles me tornam fraca.
O que mais me assusta em mim mesma é o fato de que eu sempre sei o estado em que me encontro.
Talvez seja bom, talvez ruim, mas no fim das contas sempre traz mais peso na conciência...
Não vou escrever sobre o que passou.
Nem fazer plano para o que virá.
Agora estou só escrevendo, isto é tudo que desejo no momento.
Silêncio.
Apreciar o silêncio.
Silêncio dito pelos meus pensamentos.
Vazio.
Paz.
Nada.
Um grande nada, dentro de mim.
Arcoverde parece longe.
Queria passar muito tempo, exatamente como estou.
Mais uma folha que escrevi que não significa nada.
As coisas às vezes parecem até um filme, e é engraçado.
Pensar demais, assim sou eu.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Antiguidade
Coração, bate
Coração, bate
Coração, late
Coração, mia
Coração, gira
Coração, ria
Coração, sofre
Coração, morde
Coração, grita
Coração, esfria
Coração, agita
Coração, congela
Coração, esguela
Coração, entrega
Coração, azul
Coração, vermelho
Coração, verde
Coração, amarelo
Coração, laranja
Coração, canta
Coração, encanta
Coração, encantesse
Coração, envaidesse
Coração, enegresse
Coração, esbranquesse
Coração, aquece
Coração, magoa
Coração, ecoa
Coração, enjoa
Coração, enoja
Coração, luxúria
Coração, preguiça
Coração, inveja
Coração, vaidade
Coração, gula
Coração, avareza
Coração, vingança
Coração, lembrança
Coração, criança
Coração, lambança
Coração, irmão
Coração, mãe
Coração, pai
Coração, bate
Coração, vida
Coração, morte
Coração, sorte
Coração, bate
Coração, pára
quinta-feira, 1 de maio de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
os anjos que caem, não sei o que significa
Ler coisas antigas é ruim, perde-se tempo com algo que já passou. Faz perceber o quanto as coisas não mudaram; mudaram para pior. Faz lembrar das coisas que enterramos sem terminar, de tudo que não se fez por insegurança; as oportunidades perdidas... É ruim porque trás de volta uma parte de sentimentos que deveriam permanecer adormecidos. Relembrar-se da tristeza vivida, dos nossos "cantos escuros"
terça-feira, 29 de abril de 2008
porém eu acho que não há melhor para mim
Minha alma está em paz
Esvaiu-se, prefere abandonar o corpo
Descansar
A válvula de escape foi aberta
Me encontro calma e feliz
Por quanto tempo?
26/04~28/04

À minha pequenina conhecedora do mundo
segunda-feira, 28 de abril de 2008
pelo tempo que passa
O que é exagero? ..................................... Tenho dúvidas
O que é fantasia? ..................................... Tantas dúvidas
O que só eu vejo? ......................................... Dói-me
O que você faria? ...................................... Insegurança
domingo, 27 de abril de 2008
Zumbi

sábado, 26 de abril de 2008
À uma aliança em meu anelar
gostaria de admirar isso
mais vezes. Essa disposição,
inexistente na maior parte, me
tranquiliza. Não sabes o quanto
me importa. Minha preocupação
dirigi-se a outro nesse momento.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
sensação de ter uma caneta entre os dedos
terça-feira, 22 de abril de 2008
então ela escreve coisas bonitas para esquecer
O vento... uma brisa... ninguém repara nas folhas de raras árvores, balançando. Não há calor à abrandar. Empacotados ou acostumados, ninguém repara na leve brisa que faz poucos fios entrelaçarem. Que faz as nuvens dispersarem e um sol pálido destoar...
Não percebem o sol, mas quando as luzes se ascendem preocupam-se em ir para casa, sair de casa, acolher-se em qualquer lugar...
segunda-feira, 21 de abril de 2008
F
Feliz... estou, sou, fui; estado, modo de viver, oportunidades, sorte (às vezes).
Frustração... algo que traduz a ação reflexiva.
sábado, 19 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
naad

quinta-feira, 17 de abril de 2008
obrigada...
é fato.
é algo que precisa de alguma forma de um fim.
seja ele de qualquer natureza. um fim."
TOS
ela é uma canção que ninguém canta
Existo e existo, não há motivo exato.
A respiração é um ato automatico.
E essa sensação que me faz suspirar...
O que é, de onde vem?
E essa náusea da rotina?
E esse desapego aos planos?
Essa maldita sensação!
(suspiro)
terça-feira, 15 de abril de 2008
the letter a has...
"É engraçado... tudo em nós. O jeito mandão, os desafios, a arrogância, as implicâncias...
Também é engraçado a doçura vista de relance em olhares e gestos, os toques carinhosos, os cafunés... A atenção mútua...
E é engraçado esse ar de quem tem algo à dizer e o modo de nos despedirmos, mistura de frustração com esperança.
Cômicos são os apelidos, visivelmente forçados, e os assuntos que conversamos sem corpo presente.
Hilária é a nossa relação. E tudo que escrevemos nas entrelinhas."
segunda-feira, 14 de abril de 2008
mistura de informações
Eu tenho tentado expurgar sentimentos que outrora me pareciam certos.
Ainda parecem certos à olhos, que não os meus.
Nessa tentativa redescobri coisas que me forcei a esquecer, e tive algumas revelações.
Nos ultimos anos eu seguia dividida, não sabia qual o pedaço maior, tudo estava tão equivalente...
Agora já há definição clara do vencedor. E me sinto tão idiota, porque eu sempre soube.
E a preocupação excessiva, sempre tratada com desdém, ela era pra um irmão.
E os xingamentos, os impropérios, as palavras que tenho medo de terem ferido, a falta de jeito e a rudeza para demonstrar qualquer carinho "suspeito", sobraram para aquele que me tem.
Arcoverde parece tão longe.
Eu e você estamos assim...
Quando te ver sorrirei, ao me despedir um abraço e um beijo no rosto.
Quando nos encontrarmos darei um abraço apertado, sem saudade, a despedida é sempre diferente.
Quando eu puder te abraçacerei daquele jeito de quem não quer soltar, mas sem prender demais, porque a distância ainda é inevitavel, junto com um leve embaraço, e na hora de nos despedirmos repetirei esse ritual, onde sempre deixo um pedaço contigo e levo um teu.
Se eu fose realmente destrinchar todos meus sentimentos de uma vez não haveria cerebro que pudesse entender...
domingo, 13 de abril de 2008
despedidas
Família, família...
Que o visco do chocolate nos una!
Parabéns para todos!
sábado, 12 de abril de 2008
não deu
Crush of the time
Hora de fazer o que não foi feito, tentar consertar os planos falhos...
Escolhas...
O curso continua...
Nada foi feito.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Meu Aniversário Parte 2
Todo aniversário é a mesma coisa...
Viva ao dia onze e seus pertencentes.
Viva aos amigos deles...
*SORRISO*
Foi um bom dia!
Meu aniversário Parte 1
Gosto de não achar sentido para algumas coisas.
Parabéns para mim. Obrigado por existir. Sem você eu não seria a mesma.
tomo conciência da interdependência que me espera, que me cerca, que me resta.
que se faz de tudo, por ser tudo.
que me mata e me alimenta.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
sem idéias
tudo sumiu, já não lembro dos temas revolucionários, ou das frases de efeito que seriam repetidas por aí... só não lembro, então não escrevo. então escrevo.
segunda-feira, 31 de março de 2008
cinematógrafo
A concentração fica junto delas... Não há problemas para me distrair...
Estou e não estou só. E quem não está?
Ao mesmo tempo que a decisão de vir ao cinematógrafo não foi compartilhada com amigos, outros a compartilharam comigo.
Seriam esses meus verdadeiros amigos?
Aqueles cujo pensamento não é verbalizado, ou mesmo dirigido à outro, mas confraternizado...
Hoje não me sinto só, pois não estou.
E a minha própria companhia está sendo a melhor, com certeza.

domingo, 30 de março de 2008
jamais só
que tarde agradavel nós passamos, devemos repetir mais vezes?
WILKINSON, algodão, um palito de dente e álcool...
eu não vou mostrar à ninguem o que escrevemos...
inferno astral?
"Parei de usar meus anéis, já não me importo com as alianças que criei.
Minhas unhas não estão vermelhas, logo estarão curtas.
O pescoço não carrega um símbolo.
Os olhos há algum tempo encontram-se livres de sua máscara
A orelha sofre com um gesto de auto-mutilação, mais pela dor que pelo adorno.
Os cabelos andam presos, o descuido chegou até eles.
A comida atravessa a garganta para suprir uma necessidade inexistente.
A comida já não volta, o esforço é desprezível, mas existe o comodismo.
A vontade de viver anda escassa, o único apego é fútil e deplorável. Desejo do inalcançável, do afago que viria, da companhia, do que nunca senti. Embalado pela idealização, a causa da maioria das decepções. "
o melhor dos meus escritos de hoje, o mais otimista, ao menos...
sábado, 29 de março de 2008
achei meu mantra
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber
(Apenas Mais Uma De Amor/Lulu Santos)
quinta-feira, 27 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
virgulas pontos letras maiusculas
terça-feira, 25 de março de 2008
estar feliz é perder a inspiração
se couber aos amigos e familiares, ótimo.
se couber a estranhos, então todo esforço será para agradar-se e por consequência para agradar aos outros.
artistas são um tipo diferente de pessoas, sonham mais, esperam mais...
não é preciso saber fazer algo especial para ser um artista, basta o ser, mesmo sem saber que o é.
contudo o meu artista é diferente do seu.
então não discutamos, leia, ria, siga cultivando o seu artista.
domingo, 23 de março de 2008
A volta que é ida
Enquanto nossos corações permanecerem unidos jamais me sentirei longe.
Jamais estaremos longe.
"Até segunda." Eu escutei.
E pensando em tudo que pode significar: me tranquilizei.
Ainda estou aí, do modo como vocês estão aqui.
Comigo.
Com vocês.
sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
vinho, bolinhos e batatas



Brindei aos que irei conhecer
E se questionada porque não brindei aos meus amigos, respoderia que meus amigos não precisam pois têm a mim
chuva, chuva, chuva e canções
E reconheço que meu coração não me pertence
Porque... a lama que melou nossos pés, as plantas que grudaram em nossa roupa, o suor que não veio pelo frio e o cansaço que veio em dobro pelo mesmo, tudo sempre vale a pena quando estamos juntos.
quarta-feira, 19 de março de 2008
no ônibus
terça-feira, 18 de março de 2008
hoje
Não* quero entrar em transe. Não* quero mudar. Não* quero ter medo.
Mas querer nunca foi poder.
segunda-feira, 17 de março de 2008
17/03/2008
Sou uma boa garota.
Sou uma boa pessoa.
Sou uma boa pessoa.
Sou boa.
Sou boa.
Sou suficiente.
Sou suficiente.
DISPENSÁVEL
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Segundo o dicionário:
Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)
Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.

Esta obra de Ariane Anaya, foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.