sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

luzes que cercam

Insônia ou medo de dormir?

Pontos coloridos em todos os lugares...

A fórmula da felicidade...

Músculos que doem...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Papai Noel não trouxe o presente que não pedi.

Irei processar a Coca-cola.
Passeios noturnos me fazem bem.
Respirar o ar gélido.
RESPIRAR
res-pi-rar
Sentir o pulmão preenchido. É ar?
Sentir o corpo preenchido. Fumaça?
Confissões trocadas de modo não-confessional;
Verdades ditas entre suspiros e olhares.
Somente verdades?
Esperanças criadas e diluídas ao sabor de menta (cravo).
Sentimentos expostos ao sol que nasce;
As nuvens nunca deixam o céu;
Estrelas escondem-se ou são escondidas?
A lua pode ser tão boba...
E o breve fingir passa despercebido,
São tantas coisas melhores a se cultivar...
Atemporal Numa data marcada

domingo, 9 de novembro de 2008

o chip queimou

Coisas que acontecem...
Acaso, destino, reações?

Pedras nos sapatos
Vidros quebrados ao chão

A sorte pouca
Tenha mais paciência

Não existe azar: Você não foi bom o bastante
Sim, a culpa é sua.

Chore pelo leite derramado.
Ou lamba a mesa.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

vontade de terminar o que começo

os minutos para o término do dia correm e escorrem
a verdade é que palavras me faltam
mas há urgência em não escrever
em pensar
em não pensar
imaginando muitas situações onde finais são acaso em vez de obrigatórios
fantasiando com futuros nada
vivendo no enorme limite entre sonhos e realidade
fazendo da tênue ilusão alimento

terça-feira, 7 de outubro de 2008

numa aula de física...

A'Ri-(...)Eu não gosto de baianos...
Bono-Por quê?
A'Ri-Hm... Na verdade não tenho nada contra eles... Sei lá.
Bono-Por que você não gosta de baianos, o que eles te fizeram?
A'Ri-Ah, nada. Não tenho nada contra eles, foi só uma bobagem que eu disse.

Bono-.\,,/*Levou "gaia" de um baiano?
A'Ri-Não.

Bono-Botou "gaia" em algum?
A'Ri-Não.

Bono-Apanhou de algum baiano?
A'Ri-Não.

Bono-Brigou com algum baiano?
A'Ri-Não.

Bono-Você não gosta da posição geográfica?
A'Ri-*PRUF!*(metade da sala olha*entro numa crise de riso)

Bono-(ri também, acho que de mim)
[Crise de riso descontrolada]

Mari-*tapinha nas costas*Eita, Ari, fica assim não...
[O riso volta com mais força]
[Pricipalmente quando tento dizer pra Thaís e Rafa o que me fez rir]
...

A'Ri-Seu apelido vai ser Bono.
Bono-*cara de mau*Não.
A'Ri-Vai ser sim. Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono.Bono(...)

Bono-Não.Não.Não.Não.Não.Não(...)Não vou atender.
A'Ri-Ei, Camilla! O apelido de Bruno é Bono!

MiLa-Por quê?
A'Ri-Por que ele não gosta.
MiLa-Ah... Legal. Bono...
A'Ri-Viu, Vanessa, Bruno agora é Bono.
Van*-Mas por quê?
Bono-Por causa do biscoito... Eu sou gostoso.
MiLa-UAU! *risos* Nem se "achou" o menino.

A'Ri-*ri*Então Van vai te dar umas dentadas e se deliciar sem restrições...
Bono-*cara de muito mau*Hnf*
Rafa-O apelido de Bruno agora é Bono? *ri* Bono Vox!
Bono-*fica ranzinha* Aff. Odeio.
A'Ri-*risadinhas*Bono Vox... Eu nunca escutei uma música do U2...
Bono-Nem eu.
A'Ri-Então por que você diz que não gosta?
Bono-Porque eles são ridículos.
A'Ri-Se você nunca escutou não devia dizer que não gosta... Acontece o mesmo comigo e os baianos, acho.

Bono-Ah, mas é diferente.
A'Ri-Diferente por quê?

Bono-Porque U2 é uma banda.
A'Ri-No fim dá no mesmo.

Bono-Não.
A'Ri-Claro que sim.

Bono-Claro que não.
A'Ri-Claro que sim.

Bono-Os baianos são uma raça.
A'Ri-EITA! E são bichos é?

Bono-Ah, não! Uma espécie...
A'Ri-EITA! Não melhorou.
Bono-Eles são uns animais mesmo...
A'Ri-Aff. Você não devia falar assim.

Bono-Eita, e eu tenho uma tia baiana. Ela é legal...
A'Ri-Ui... Vou contar pra ela...

Bono-Vai nada.
A'Ri-Espere só...


...
A'Ri-Putz, a gente deve ter ficado rindo uns cinco minutos... E quando eu fiz aquele barulho estranho? *risos*
Bono-Metade da sala olhou. Dá proxima vez eu vou te fazer rir dez minutos e a sala toda vai olhar pra você.
A'Ri-Vai nada...
Bono-Espere só...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fingir: arte; dom; necessidade.

Não há mal em querer correr, só nos motivos que o levam.
Perguntar é tão mais fácil...
Contentar-se com pouco também.

domingo, 5 de outubro de 2008

máximo-mínimo

Do que tenho medo, do que não.
O que causo, o que não.

Sono preenche minhas pálpebras.

Percebo agora o quanto fui injusta.
É o preço por pregar justiça.

sábado, 4 de outubro de 2008

nonsense

moa, moa
moa bem moído
chia, chia
chia o óleo a ferver
assa, assa
assa com carinho
todo sentimento que havia ali








-Que fazes criança?
-Estou cozinhando, não dá pra ver?
-Mas o que cozinhas?
-A minha boneca, vai querer provar?
-Somente se houver sobremesa.
-Fica satisfeito com pudim de vísceras?
-São vísceras de boa qualidade?
-O que você acha? São dá minha mãe.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

14/05

A garganta arranha. Sede. Ela senta-se na cama, o lençol deliza deixando àmostra sua nudez. Assim que levantasse ele acordaria, ela sabia. Já não tinha vergonha da nudez que ele provocou, que ela cedeu sem pudor. Não há pudor entre eles, não mais. Enquanto havia era doce. Agora são corpos sedentos pela sensação que nenhum outro corpo daria. Ela havia tentado, sabe que ele também. Não iria comparar com drogas, embora igual fosse.
Olhou para os braços por um momento, tantas cicatrizes... Esse é um novo aspecto da relação. Parece doentil a qualquer outro, para eles é um ato de cumplicidade extrema. No momento que ela puxa a lâmina pelo antebraço, de modo não mortal, é observada. Para então observá-lo aproximar-se sorrateiro, subindo a língua pelo corte. A dor não era nada perto do vazio sentido em seu peito, porém a carícia que suga seu sangue a conforta. Talvez eles sejarm merecedores de si.
A garganta arranha. Sede e choro. Levanta-se e vai até a mesa perto da porta, enche o pequeno copo de sakê e toma de uma vez. Desiste do copo e entorna a garrafa. Poucos goles até sentir uma mão em sua cintura. A outra envolve a sua e tira o liquido do contato com a boca, pondo a garrafa sobre a mesa. As costas aquecem-se; é envolvida num abraço. Um sussurro em seu ouvido:

-Seu coração é inalcansável.
-E o seu inexistente.
-Me pergunto se fui eu quem a matou.
-Você apenas encontrou-me em estado de putrefação, agora já não existo.
-Gostaria de ter vindo primeiro.
-Eu não estaria aqui. Ele teve que fazer.
-Preferiria você viva à comigo.
-Então sente amor a mim?
-Talvez o seja.
-Comigo não.
-Eu sei.

As lágrimas que achava ter perdido desabrocharam e cariram sobre as mãos dele. Gostaria de correspondê-lo, mas seu coração despedaçado desaprendera a amar... E ele sabe. Por que dizer esse tipo de coisa que só irá feri-la ainda mais? Se preferia ela viva por que ao menos não evitar machuca-la? Provavelmente porque ela o fere não correspondendo-o... Pode ser que somente machucados permaneçam juntos. Sente ele apertando-a com mais força contra si.

-Essas lágrimas que são por você... Desgosto.
-Também não gosto.

Ele se curva e começar a beijar-lhe o pescoço. As lágrima cessam. Ela os põe de frente. Irão se machucar um pouco mais.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

23:23

Eu digo, repito, grito, recito, xingo e vomito, mas não adianta.

Que o passado passe; insisto em retomá-lo, nem que seja pra dar um cafuné e pô-lo pra dormir.

Como é um bicho inquieto, esse tal passado, depois de acordado demora muito tempo pra cochilar, e vai lá triscar pra ver se o bicho não acorda... Abrindo um berreiro que de tão desafinado nem tem nota e fica abusando mais do que tem que abusar.
E eu já não tenho saco ou paciência, resolvo logo tomar uma providência pra enterrar o defunto de vez, mas quando arranjo o caixão, olhando pra aquelas flores bonitas, me bate um sentimento de despedida e eu revivo o morto outra vez... E isso é tão complicado que até xadrez parece fácil e o final é esse chove-molha, mostrando o pau sem ter matado a cobra.
Uma enrolação que não tem mais fim.


nem me perguntem o que diabos foi isso...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

início de mês

Resoluções normais.
Dieta; perder dez quilos em duas semanas.
Estudar; recuperar o assunto do ano em um mês.

Nada preocupante ou extravagante.
Exceto talvez por dois furos caseiros.
E eu nem sei porque os fiz.
Excentricidade momentânea.

O tempo passa como a luz das estrelas...

Talvez tenha chegado ao fim as auto-análises.

Desculpe-me
Por ter envolvido-te, sem necessidade
E foi um motivo tão tolo, por um sentimento ainda mais

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

primeiro passo a uma teoria

Quem sou?

Quem sou?

Que alma vive no corpo que escreve essas linhas?

Existe alma?

Existe corpo?

As linhas citadas de fato foram escritas?

O que é real?

domingo, 28 de setembro de 2008

a tristeza em viver

Deixo um rastro de amizades rachadas e ressequidas, pelo tempo e uso.
Uma enorme quantidade de algo que serviu à diversão, mas que nunca foi profundo suficientemente para durar.
Pessoas, tantas, vãs...
Memórias, selecionadas e emolduradas, símbolos de alegria artificial.
Sem pergutas no momento, só a certeza do que foi, ou não.
Fatos construídos por um ponto de vista tão maleável quanto sonhos são fragéis.
Dúvidas são a verdade; a mentira é a beleza.
Antes agradar. A si, aos outros. Fingir por felicidade.
A felicidade em fingir.
Seguir a esmo dizendo ter um rumo, confiança cega em nada.
Sustento invisível; força da alma, podre alma.
É o ego. Sempre e sempre.
Continuamente.

sábado, 27 de setembro de 2008

o nome que não se apaga


Um encontro.
Nada mais.
Nem menos.

Conforto em alma.
E foram três abraços.

A despedida que nunca vem.

Cada dia que passa, cada dia que volta.
Nossa unidade fica mais e mais visível.

São empecilhos, desacreditamentos.
Soumos forte.
Soumos firme.

Me ensinaste que o infinito fica em meu peito e a eternidade existe nos sonhos.
O engraçado é que nunca foste professor de fato.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

quatro coisas essenciais

♠ Alguém que ame
Alguém que deseje
Alguém que retribua
♣ Alguém que surpreenda

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

coisas que são o que parecem ser

O difícil não é distinguir o que é ou não.
É tentar se convencer que não passa de imaginação quando é verdade.

O quanto me engano e o quanto tenho de verdade em meus pensamentos?
O quanto me enganam tentando impor verdades em meus pensamentos?

Perguntar e afirmar.
Contestar. Idealizar.

PROVAR

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

um mês e um dia

Hoje irei ao cinematógrafo.

Só.

Hoje irei comer uma barra de chocolate.

Sem dividir.

Hoje irei rir.

Sem compartilhar.

Hoje. Só.

Só hoje?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Viver usando os que forem úteis

São ciclos.
Repetem-se tanto que parecem infinitos.
Elos aparentemente indestrutíveis.
Inexistentes
...

E não há culpa.
Por ser; não ser.

Com um sopro desfaz-se todo mal-entendido.
Por que esforçar-se tendo a comodidade na mão?




terça-feira, 26 de agosto de 2008

o ontem que é amanhã e depois de amanhã

Uma porção de fragmentos.
Retalhos.
Quebra-cabeça que não se encaixa.
Nada se encaixa.
Pedaços descontínuos.
Separados por ocasiões.
e ela desistiu de tentar encontrar o que falta
e desistiu de esperar pelo nada
ela sorriu e conformou-se
a chuva embalou seu sono sem sonhos

domingo, 27 de julho de 2008

more four days

Eu preciso.
O remédio para minha irritação e inquietude.
O ar que respiro sem peso.
O som que é agradável, mesmo não sendo.
Você.
A ansiedade que me consome.
A amnésia que não vem.
Coisas que se repetem.
Que ficam entaladas, escapando nas entrelinhas

Agora vê.
Peças que se encaixam.
Ri; não parece com o que é.
Xingamentos que dizem o oposto.
Agora que você vê...
eu gostaria de me esconder.
Ficar recebendo doses homeopáticas.
E fim.

Gostaria de chorar
Só por um momento
São lágrimas que não consigo derramar
É um lamento inexistente
Deixo que tudo siga como deve
De acordo com meu gráfico já estou nos estágios finais
Antes da queda abrupta que resulta em: nada mais que amizade
Saber como as coisas vão terminar não torna o percurso mais fácil

quarta-feira, 23 de julho de 2008

término

fiz o que disse que não faria
mas indiretamente as coisas ficam tão mais simples...

sou como digo que sou;
finalmente não sinto.
mal lembro da urgência,
o que havia de urgente?

a paz do lago
a minha paz num lago
paz tão conhecida e estranha
...

Depois do vômito não resta ânsia
Limpamos, lavamos o pano e guardamos na memória.

De fato: não quero resposta.
Se positiva, esperanças vãs.
Se negativa, mudança brusca.

Continuemos como nunca fomos, formemos nossa amizade.
Agora que crescemos vejo que há espaço para isso.

Uma conhecida que sente por mim a amizade que nunca senti, que vê em mim a experiência pelos caminhos que quer trilhar, a essência do que vive...
Pede um abraço que darei em modo automático, um carinho que não existe.
Não seja como eu, pequena, é tudo que posso dizer verdadeiramente.
Fuja enquanto ainda pode.
(Sei que não pode.)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Escolhas

Malditas.
Todas minhas.
A vida segue o rumo que eu dito.
Engana-se quem pensa diferente.

Não há quem culpar.
Nem mesmo algum ser invisível.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

as coisas são como quero que sejam

Coisas pendentes continuaram pendentes e por assim foram tidas como terminadas.
Desistência?
Sim.
A causas mortis ainda tem que ser decidida.
Ainda tem que existir.
Talvez natural e gradual, mas isso só fez tudo se tornar maior.

tsc, tsc, tsc...

Conflitos.

A verdade é que só desejo o fim da espera.
A verdade é que não consigo pôr um fim na espera.
A verdade é que sei que não há espera.

sábado, 19 de julho de 2008

vinte e um dias depois

Minha idas e vindas, minhas caras aparecidas...
Não é falta de tempo, vontade, oportunidade, inspiração, saco.
É só minha falta, que não saudade.
Só falta.
Às vezes de memórias, não mais.


Longe vou, de casa, mas não de tudo.
Não de tudo que é importante.

Coisas pendentes à fazer, logo terminadas, logo polidas; nada perfeito.

sábado, 5 de julho de 2008

começado, interrompido

Poderia eu ter escrito coisas todos os dias que seguiram meu retorno sem ida...
A verdade é que eu não quis, claro que não estou me desculpando à ninguém, afinal não há alguém que vá brigar comigo por isso, mesmo porque eu não me importaria.
Esses dias de blog fechado me fazem sentir como se fosse um diário, desses onde se põe todos os segredos até que você o esquece em cima da cama enquanto vai atender o telefone e quando volta está toda sua família o lendo...
Sinto que poderia escrever todos os absurdos que penso... É algo bom. Porém ainda irei reabrir esse blog, como da primeira vez: sem alardes. Não seria bom ter que apagar posts, até porque não o faria.
Contos.
Tenho me encantado por contos.
Tenho perdido tempo com contos.
Tenho querido fazer contos.
Tenho tido inpirações.
Por que idéias me surgem, se não vou expeli-las do modo certo?

sábado, 28 de junho de 2008

simples prazeres simples

cartas, descobri que posso mandar cartas!

um monólogo, onde pode-se escrever o que quiser e ninguem poderá discordar, não de imediato.
atividade cansativa, quando não há assunto real, mas jamais deixará de ser prazeirosa.
nos dias de hoje não manda-se cartas por obrigação, somente com desejo de fazê-lo.
"Ligue-me assim que chegar em casa", não: mande-me uma carta, um bilhete, que seja....
é dificil traduzir algumas sensações em papel, é triste quando não se é compreendido.
Vale a pena.

o prazer de receber uma carta, mesmo que não a leia.

é meio idiota...

o que posso fazer, não vou mudar tão facilmente...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

1 mês e 3 dias

aconteceram tantas coisas nesse periodo que nem sei como coube em tão pequeno espaço de tempo.
alguns desejos chegaram perto de e realizar, algumas coisas inimagináveis se tornaram real.
tenho esperado peloo futuro e tenho deixado o presente escorrer, não tenho remorso, ou faria diferente.
meu presente só merece escorrer e se juntar ao resto de nada que é o resto de tudo...

calor, nojo, ânsia, agonia...
as unhas querem rasgar a pele, impedidas pelo desejo de aceitação, normas impostas pela sociedade...
imposto por mim.

por mim.

tudo por mim...
tão esgoísta...

sábado, 24 de maio de 2008

Eu:

Tão supérfluo e deslocado quanto o talo de coentro em cima da porção de arroz.
Tão inútil e desgarrado,
Tão ... suspiro

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nemo e Alethia

domingo, 18 de maio de 2008

Pontos e o Universo

.Pontos•e◘o○Universo°



A princípio tudo era um ponto, um ponto real e infinitamente ponto.

Não havia medida que o compusesse era um ponto.

Não havia distância que o aproximasse era um ponto.

Um ponto em meio ao nada.

Essa foi a Primeira dimensão.

O ponto era solitário e resolveu fazer um semelhante dai surgiu outro ponto, mas eles não se contentaram e foram criados infinitos ponto seqüenciais. As retas. As formas.
Os vários pontos eram todos unidos e iguais, mas a medida que foram distanciando-se do princípio tornaram-se diferentes.
Então surgiram as cores. E com as cores houve uma explosão de formas diferentes.
Nasceu a interação, com ela a vida.
Pontos relacionados entre si formavam corpos.
Os "corpos" tinham lugar variável no espaço.
O espaço era superficial.
Correção: Alguns seletos corpos tinham lugar variável na superfície. Eles se locomoviam destruindo os outros pontos, tomando-lhes o lugar. Atrás desses corpos os pontos que não haviam sido destruídos faziam surgir novos pontos, idênticos aos anteriores, mas não os mesmos.
O universo era um plano.
Chamou-se então Segunda dimensão.

Com o tempo o plano ficou insatisfatório. Conflituoso. Cada ponto não queria parar de existir.
Tanta era a vontade de simplesmente existir...
Ocorreu uma mutação.
Uma reta a mais. Um traço que saia do plano.
Nasceu o volume. A textura.
O nosso mundo.
A nossa dimensão.
A Terceira.

Nenhuma pode entrar em contato direto com a outra, a interação vem de, no máximo,uma projeção virtual. Só as mais adiantadas têm noção das anteriores. Segue ordem decrescente.

Pergunto: Como será a Quarta dimensão?



Antes que alguem viaje na maionese: isso é um conto.
Escrito depois de algumas divagações.
29/02/08

quinta-feira, 15 de maio de 2008

bem ou mal, etecétera, talvez, contudo, todavia

EU SEMPRE FICO...

Certo?
Sempre.
a ambiguidade que tudo constitui.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

gosto da minha janela

Escuto músicas animadas enquanto assisto as luzes da cidade se acenderem...
O céu está uma mistura de azul e laranja... o laranja do reflexo das luzes que acendem...
Penso no quanto fotos podem enganar e vejo alguns carros passando por um pequeno trecho de alguma avenida movimentada...
O letreiro luminoso da prefeitura não está ligado, ou as nuvens baixas daquele lado da cidade estão incobrindo-a.
Me estico e varias partes do meu corpo estalam...
Não tenho fome ou sede.
O maldito gosto de cinzas já se foi à algum tempo...
Como eu achava, tive um pequeno problema quando se foi, mas as coisas já se normalizam.
As coisas que se normalizam...
Meus sentimentos adormeceram novamente.
Outros afloraram.
Sempre serei duas, e vocês concorda, não é?, amiga.
Talvez até mais...

Não gosto disso... escrever o presente... mas já fazem três dias depois de muitos outros...
^^

As músicas animadas que escuto não me irritam, mas não me atingem.
Um fundo musical para a cidade que acendeu.











Nemo e Alethia está perto do fim...

domingo, 11 de maio de 2008

são dias que foram e são

Eu estava andando na rua às duas da manhã e lembrei da noite de vinte e quatro e da manhã de vinte e cinco... tudo tão parecido e tão diferente...
Dessa vez sem toxinas circulando no meu sangue... sem toxinas impregnadas nas minhas roupas, as toxinas que prometi um ano de abstinência como lembrança eterna e promessa sem fundamento... as toxinas que não sinto vontade de absorver por capricho e saudade.
Houveram músicas repartidas entre tantos, mas nenhuma delas teve o significado que aquelas repartidas por tão poucos; músicas que me lembravam de alguma forma vocês e que eu por pensamento mandei à vocês.
E houve solidão, mas não houve. Pois cercada de pessoas não me senti só, mas não pelas pessoas, mas por vocês que ali estavam, vocês ali estavam. Comigo. Em mim. E a solidão de vocês não existiu. Mas ela há.
E um pouco mais tarde que as horas iniciais do dia onze a recebi/percebi.
Mas não há tristeza, só vazio.
Vazio que se preenche por si. E se esvai por si.
Mas que só deixa de ser vazio quando.......

quinta-feira, 8 de maio de 2008

pois sou

fui uma sombra
que passou rapidamente
fui aquele vulto
que ao encarar: sumiu
fui cheiro, odor, perfume
que sentiu-se e dissipou-se
fui lembrança, memória
estive ali; não mais. esqueceu-me.


fui porque sou;
sendo não serei;
lembrança de mim.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

se eu morresse?

e se?

eu pouco tenho a dever
pouco tenho por fazer
de nada me arrependeria por ter feito
nem lembraria do 'por fazer'
lamentaria um pouco, quem não?
aproveitar um pouco mais aqui ou ali...
ter se jogado nos braços de alguns
ter atirado pedras em outros
ter falado mal desse ou daquele, na cara mesmo
ter ouvido desaforo pra aprender a dar em dobro
em vez de ter ficado tão quieta e vivendo rosa
minha vida mal começou
nada depende de mim
acabou-se? ó que pena... e a proxima coisa é o que?
céu inferno o purgatório criado por Dante nada renascer como gente como planta como bicho virar luz virar estrela virar energia ser alimento e só...
feliz não ficaria
gostaria da eternidade dos meu erros terrenos acompanhada por meus amigos
escolha teria?
diferença faria? já que não... uma gargalhada minha!

tento adivinhar os que lamentariam a minha ausência
é meio complicado isso...
penso se alguém se arrependeria de algo que fez contra mim...
nada me atingiu realmente, mas depois de morta como eu ia consolar esse infeliz?
e se um ou outro ainda tivesse algo a me dizer? se eu escutasse, acho que ótimo, mas se não... eles falariam ao vento? amargariam por algum tempo, sufocados com as palavras retardatárias?

o que me assusta da morte não é o fato
mas o tanto que há por trás da sensação do dia de amanhã
a hipocrisia morre um pouco, ou vem em quíntuplo... depende de quem morre e de quem fica

se eu morresse amanhã não morreria como alguém feliz, nem triste
só morreria e só

terça-feira, 6 de maio de 2008

são as mágoas de março

que houve em março? nada em especial, só mais um fim; algo que não tinha sequer começado morreu. morreu? exagero... transformou-se. como tudo. como tudo que me envolve. o que envolve o mundo. talvez somente o meu, mas nem pensarei muito agora. pensar muito é algo que faço; não o quero mais. existe uma mania irritante de só falar do que incomodou e não do que incomoda... entrou abril: saiu abril. abril foi um bom mês. um péssimo mês, na verdade. tomei algumas decisões que serão levadas as últimas consequências. curadas com o tempo logo depois. e começa maio, essas decisões guiando maio. e revi pessoas importantes em maio, tão no início... acho que maio, esse sim, será um bom mês.


há um porco cor-de-rosa que preciso entregar
há um colar que entreguei mesmo sem utilidade
há uma surpresa que fiz à alguém
há um abraço que deveria ter sido mais apertado
há uma despedida que não foi
pois há, mesmo não

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Comtemporaniêdade

Cansaço.
Puro e simples.
Cansaço.
O corpo implora.
Descanço.
A alma se rompe.
Em pranto.
Cansaço do ao redor.
Cansaço da falta.
Cansaço do dia-a-dia.
Cansaço dos estudos.
Cansaço da vida.
Cansaço.
Pela espera.
Pela rotina.
Pela pressão.
Mas só faltam
Duzentos e oitenta e um.
Dias.
Só falta.
Não falta.
O nada.
Ainda princípio.
Mas já fim.

domingo, 4 de maio de 2008

Modernidade

O que seria do papel sem o lápis?
O que seria do lápis sem a borracha?
O que seria da borracha sem o erro?
O que seria do erro sem o acerto?
O que seria do acerto sem o prêmio?
O que seria do prêmio sem a felicidade?
O que seria da felicidade sem a companhia?
O que seria da companhia sem a interação?
O que seria da interação sem o resultado?
O que seria do resultado sem a prova?
O que seria da prova sem o julgamento?
O que seria do julgamento sem a verdade?
O que seria da verdade sem a ilusão?
O que seria da ilusão sem o iludido?
O que seria do iludido sem a angústia?
O que seria da angústia sem a dor?
O que seria da dor sem a sensibilidade?
O que seria da sensibilidade sem a comparação?
O que seria da comparação sem o tudo?
O que seria do tudo sem a falta?
O que seria da falta sem o nada?
O que seria o nada?



Eu sou o tudo e o nada
Sou a deusa de mim
Sou dona da verdade
E passível de erros
...

sábado, 3 de maio de 2008

Idade Média

Será que é tão difícil assim se livrar dos sentimentos?
Que pergunta tola...
Mas eu não queria sentir.
Sentimentos... Acho que eles me tornam fraca.



O que mais me assusta em mim mesma é o fato de que eu sempre sei o estado em que me encontro.



Talvez seja bom, talvez ruim, mas no fim das contas sempre traz mais peso na conciência...



Não vou escrever sobre o que passou.
Nem fazer plano para o que virá.
Agora estou só escrevendo, isto é tudo que desejo no momento.



Silêncio.
Apreciar o silêncio.
Silêncio dito pelos meus pensamentos.
Vazio.
Paz.
Nada.
Um grande nada, dentro de mim.

Arcoverde parece longe.
Queria passar muito tempo, exatamente como estou.



Mais uma folha que escrevi que não significa nada.


As coisas às vezes parecem até um filme, e é engraçado.


Pensar demais, assim sou eu.



23/12/2006

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Antiguidade

Coração, bate
Coração, bate
Coração, bate
Coração, late
Coração, mia
Coração, gira
Coração, ria
Coração, sofre
Coração, morde
Coração, grita
Coração, esfria
Coração, agita
Coração, congela
Coração, esguela
Coração, entrega
Coração, azul
Coração, vermelho
Coração, verde
Coração, amarelo
Coração, laranja
Coração, canta
Coração, encanta
Coração, encantesse
Coração, envaidesse
Coração, enegresse
Coração, esbranquesse
Coração, aquece
Coração, magoa
Coração, ecoa
Coração, enjoa
Coração, enoja
Coração, luxúria
Coração, preguiça
Coração, inveja
Coração, vaidade
Coração, gula
Coração, avareza
Coração, vingança
Coração, lembrança
Coração, criança
Coração, lambança
Coração, irmão
Coração, mãe
Coração, pai
Coração, bate
Coração, vida
Coração, morte
Coração, sorte
Coração, bate
Coração, pára

"Me sinto idiota falando de amor,
Sem nunca ter amado.
Me sinto hipocrita falando que nunca amei,
Tendo amado todos os dias da minha vida.
Me sinto idiota por ser hipocrita.
Me sinto triste por não ter amado como quis."


Tudo antes de me descobrir.
Me reinventar.
Me assumir.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Pré-histórico

..ARIANE
..ARANHA
.ARRANHA
.AR
...RANHO
...MANHA




sweet, sweet, oh sweet
so sweet

quarta-feira, 30 de abril de 2008

os anjos que caem, não sei o que significa

Ler coisas antigas é bom, faz perceber o quanto as coisas mudaram, ou não. Faz lembrar de coisas bobas que importaram, dos problemas que, hoje, nos fazem rir. É bom porque reconfirma-se sentimentos. Relembrar-se da felicidade de alguns momentos. É gostoso relembrar.
Ler coisas antigas é ruim, perde-se tempo com algo que já passou. Faz perceber o quanto as coisas não mudaram; mudaram para pior. Faz lembrar das coisas que enterramos sem terminar, de tudo que não se fez por insegurança; as oportunidades perdidas... É ruim porque trás de volta uma parte de sentimentos que deveriam permanecer adormecidos. Relembrar-se da tristeza vivida, dos nossos "cantos escuros"



Um dia eu sonhei com anjos que caíam.
Eles giravam de asas abertas em direção ao solo... um solo que não existia.
Eu olhava ao longe.
Até que comecei a cair... exatamente como um daqueles anjos...
Fui abraçada por uma coisa escura e pegajosa.
Não havia solo, só nuvens.
Era a única abraçada por "aquilo".
Estava mais pesada que os outros...
Caía mais rápido que os outros...
O chão viria mais rápido a mim.
Não havia chão, senão nuvens.
Acordei.

terça-feira, 29 de abril de 2008

porém eu acho que não há melhor para mim

Meu corpo está em êxtase
Minha alma está em paz
Esvaiu-se, prefere abandonar o corpo
Descansar
A válvula de escape foi aberta
Me encontro calma e feliz
Por quanto tempo?

26/04~28/04

O brilho no meu olhar
Contrasta com a falta dele no teu
A tua alegria, que me contagia,
É tão falso quanto nossa família perfeita
E as minhas reclamações e sarcasmos
Significam somente o carinho que tenho a ti
Amo-te, minha pequena
Embora dois anos não me façam tão diferente
Insistirei sempre no teu melhor

À minha pequenina conhecedora do mundo


segunda-feira, 28 de abril de 2008

pelo tempo que passa

Tenho medo...
Será um engano, tudo?
Não quero que seja!
Embora o sendo seja melhor.
O nós, é só meu.
A reciprocidade vem do meu olhar
Nada fazes. falha minha bola de cristal!
Maldita expectativa que me faz questionar
Dessa vez não há espaço para o tempo.


O que é exagero? ..................................... Tenho dúvidas
O que é fantasia? ..................................... Tantas dúvidas
O que só eu vejo? ......................................... Dói-me
O que você faria? ...................................... Insegurança

Olho para o lado e vejo algo que
poderia ser uma melhor opção.
Não vou desistir sem ter tentado.
Correr atrás do nada, e esperá-lo...
Difícil!

domingo, 27 de abril de 2008

Zumbi



Os dias escorrem e dissolvem-se nas lembranças
O que foi, ou não, o que espero... Misturas
Os dias queimam como um cigarro tragado com avidez
Expectativas insaciáveis e cinzas de sonhos
Os dias passam, a vida segue
O corpo sente, a alma morre
ZUMBI

sábado, 26 de abril de 2008

À uma aliança em meu anelar

Me faz feliz te ver bem,
gostaria de admirar isso
mais vezes. Essa disposição,
inexistente na maior parte, me
tranquiliza. Não sabes o quanto
me importa. Minha preocupação
dirigi-se a outro nesse momento.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

sensação de ter uma caneta entre os dedos

Fatalismo. Necessidade. Distância. Desejo.
Cúmulo. Nimbus.
Feto. Morte. Iminência.
Fases, faces, formas, fôrmas, normas, portas.
Patético. Imutabilidade.
Estupidez. Estado.
Ponto de vista. Auge. Pensamentos.


Desejo não é necessidade. Desejos são necessários.
RELATIVIDADE.


Sobre toda tinta que disperdicei com pensamentos incoerentes, nada tenho a dizer.
Sobre o tempo que escorreu junto a tinta, nada tenho a me arrepender.
Sobre olhares que não gostaria de receber, que sirva de alimento ao ego.
Sobre olhares que não recebo, lamentos pelos olhos alheios.
"Watching the days burning out like a cigarette"

terça-feira, 22 de abril de 2008

então ela escreve coisas bonitas para esquecer

"Observai, isso não passa de um cemitério de sonhos"(Nemo e Alethia)
O céu não estava tão iluminado, mas tinha sua beleza, as nuvens pesadas expressam melancolia. A cidade parecia não se incomodar, ritmo frenético e infatigável. A paisagem fundia os cinzas, prédios que chegam às nuvens; nuvens que escorrem ao chão. Chuva não há. Fumaça sem fogo. Frio. Seco. Pulmões doloridos, andando pelas ruas, alguns prontos para se proteger com guarda-chuvas, outros sem blusa. Narizes ressequidos que respiram o vapor do cafezinho, a fuligem dos canos de escape, o ar poluido como um todo, o ar condicionado, viciado, de uma sala fechada. Cabeças pulsantes, ouvidos pulsantes, estomagos pulsantes; tudo pulsa na cidade que não pára.
O vento... uma brisa... ninguém repara nas folhas de raras árvores, balançando. Não há calor à abrandar. Empacotados ou acostumados, ninguém repara na leve brisa que faz poucos fios entrelaçarem. Que faz as nuvens dispersarem e um sol pálido destoar...
Não percebem o sol, mas quando as luzes se ascendem preocupam-se em ir para casa, sair de casa, acolher-se em qualquer lugar...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

F

Família... hoje vejo que há uma força que recebo dela, uma força que não é comum, nem especial, só força. Que faz seguir em frente, mesmo com dúvidas, porque há um apoio, mesmo com quedas.
Feliz... estou, sou, fui; estado, modo de viver, oportunidades, sorte (às vezes).
Frustração... algo que traduz a ação reflexiva.

sábado, 19 de abril de 2008

**

Acasos e coincidências...
Um bom dia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

naad


São traços
São cruzes
São cruzes
São cruzes
São círculos
São círculos
São círculos
Circuferências
São triângulos
Triângulos
Triângulos
São casas
São linhas
São linhas
São linhas
São linhas
São retas
São curvas
São pontos
São traços
Traçados
São pontos
São traços
São pontos
Reticências
"Por um ponto passam infinitas retas"
"Em uma reta existem infinitos pontos"
Ponto final

quinta-feira, 17 de abril de 2008

obrigada...

"é, de fato você precisa terminar ou realizar logo isso, que nem a Bolha...
é fato.
é algo que precisa de alguma forma de um fim.
seja ele de qualquer natureza. um fim.
"

TOS

ela é uma canção que ninguém canta

Não me acho bonita
Não sou inteligente
Talvez seja artista
~Interdependente


Existo e existo, não há motivo exato.
A respiração é um ato automatico.

E essa sensação que me faz suspirar...
O que é, de onde vem?

E essa náusea da rotina?
E esse desapego aos planos?

Essa maldita sensação!
(suspiro)

terça-feira, 15 de abril de 2008

the letter a has...

sabe quando uma criança faz algo de que se orgulha e fica repetindo várias e várias vezes esse feito? eu sou assim. é um pouco cansativo para quem escuta, mas eu sou assim.

"É engraçado... tudo em nós. O jeito mandão, os desafios, a arrogância, as implicâncias...
Também é engraçado a doçura vista de relance em olhares e gestos, os toques carinhosos, os cafunés... A atenção mútua...
E é engraçado esse ar de quem tem algo à dizer e o modo de nos despedirmos, mistura de frustração com esperança.
Cômicos são os apelidos, visivelmente forçados, e os assuntos que conversamos sem corpo presente.
Hilária é a nossa relação. E tudo que escrevemos nas entrelinhas."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

mistura de informações

Porque tudo que é gradativo é regressivo.

Eu tenho tentado expurgar sentimentos que outrora me pareciam certos.
Ainda parecem certos à olhos, que não os meus.
Nessa tentativa redescobri coisas que me forcei a esquecer, e tive algumas revelações.

Nos ultimos anos eu seguia dividida, não sabia qual o pedaço maior, tudo estava tão equivalente...
Agora já há definição clara do vencedor. E me sinto tão idiota, porque eu sempre soube.

E a preocupação excessiva, sempre tratada com desdém, ela era pra um irmão.
E os xingamentos, os impropérios, as palavras que tenho medo de terem ferido, a falta de jeito e a rudeza para demonstrar qualquer carinho "suspeito", sobraram para aquele que me tem.

Arcoverde parece tão longe.
Eu e você estamos assim...

Quando te ver sorrirei, ao me despedir um abraço e um beijo no rosto.
Quando nos encontrarmos darei um abraço apertado, sem saudade, a despedida é sempre diferente.
Quando eu puder te abraçacerei daquele jeito de quem não quer soltar, mas sem prender demais, porque a distância ainda é inevitavel, junto com um leve embaraço, e na hora de nos despedirmos repetirei esse ritual, onde sempre deixo um pedaço contigo e levo um teu.

Se eu fose realmente destrinchar todos meus sentimentos de uma vez não haveria cerebro que pudesse entender...

domingo, 13 de abril de 2008

despedidas

Breves encontros, grandes ausências...
Família, família...
Que o visco do chocolate nos una!
Parabéns para todos!

escolhas que foram feitas...

sábado, 12 de abril de 2008

não deu

Desire to break the clock
Crush of the time

Hora de fazer o que não foi feito, tentar consertar os planos falhos...
Escolhas...
O curso continua...
Nada foi feito.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Meu Aniversário Parte 2

*SUSPIRO*

Todo aniversário é a mesma coisa...

Viva ao dia onze e seus pertencentes.

Viva aos amigos deles...

*SORRISO*

Foi um bom dia!

Meu aniversário Parte 1

Dizer que não sei as coisas que me fazem mudar é mentira, mas é fato que não entendo o motivo de cada uma me influenciar de modo peculiar, nem entendo a lógica disso... Também acho sem sentido minha existência patética.

Gosto de não achar sentido para algumas coisas.

Parabéns para mim. Obrigado por existir. Sem você eu não seria a mesma.


tomo conciência da interdependência que me espera, que me cerca, que me resta.
que se faz de tudo, por ser tudo.
que me mata e me alimenta.
INTERDEPENDÊNCIA.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

não gosto

Se o erro podia não ter sido cometido, não há perdão.
Maldito nove em redação.

domingo, 6 de abril de 2008

somente algo



















clique para visualisar maior

quarta-feira, 2 de abril de 2008

sem idéias

eu pensei... pensei tanto... tinha encontrado inspirações para tantas coisas... estava fazendo planos e mais planos, no que eu poderia e no que eu não poderia escrever. chegou-me a certeza de um livro... ficar rica... $¬$
tudo sumiu, já não lembro dos temas revolucionários, ou das frases de efeito que seriam repetidas por aí... só não lembro, então não escrevo. então escrevo.

segunda-feira, 31 de março de 2008

cinematógrafo

Barulho, barulho, matracas a matraquear...
A concentração fica junto delas... Não há problemas para me distrair...
Estou e não estou só. E quem não está?
Ao mesmo tempo que a decisão de vir ao cinematógrafo não foi compartilhada com amigos, outros a compartilharam comigo.
Seriam esses meus verdadeiros amigos?
Aqueles cujo pensamento não é verbalizado, ou mesmo dirigido à outro, mas confraternizado...
Hoje não me sinto só, pois não estou.
E a minha própria companhia está sendo a melhor, com certeza.

domingo, 30 de março de 2008

jamais só

que companhia extraordinária... melhor não poderia ter...
que tarde agradavel nós passamos, devemos repetir mais vezes?
WILKINSON, algodão, um palito de dente e álcool...

eu não vou mostrar à ninguem o que escrevemos...

inferno astral?

li em algum lugar que a pior fase espiritual de uma pessoa é contando trinta dias antes de seu aniversário, e a melhor seis meses depois... não sei se chego realmente a acreditar, mas que o inferno mora em mim, isso é verdade... ^^


"Parei de usar meus anéis, já não me importo com as alianças que criei.
Minhas unhas não estão vermelhas, logo estarão curtas.
O pescoço não carrega um símbolo.
Os olhos há algum tempo encontram-se livres de sua máscara
A orelha sofre com um gesto de auto-mutilação, mais pela dor que pelo adorno.
Os cabelos andam presos, o descuido chegou até eles.
A comida atravessa a garganta para suprir uma necessidade inexistente.
A comida já não volta, o esforço é desprezível, mas existe o comodismo.
A vontade de viver anda escassa, o único apego é fútil e deplorável. Desejo do inalcançável, do afago que viria, da companhia, do que nunca senti. Embalado pela idealização, a causa da maioria das decepções. "


o melhor dos meus escritos de hoje, o mais otimista, ao menos...

sábado, 29 de março de 2008

achei meu mantra

não importa que seja só um momento...
eu o canto e o canto...
não me importa se vá passar logo...
mas acho que você não escuta...
talvez seja para não escutar mesmo...

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber


(Apenas Mais Uma De Amor/Lulu Santos)

quinta-feira, 27 de março de 2008

o vento minha cortina fechou

l
e
r
p
a
r
a
e
s
c
r
e
v
e
r
e
s
c
r
e
v
e
r
p
a
r
a
l
e
r
n
a
d
a
e
m
n
a
d
a
m
o
r
r
e
r
s
o
n
h
a
r
prolongar

quarta-feira, 26 de março de 2008

virgulas pontos letras maiusculas

maiuacentoagudosculoacrases vezes eu me pergunto o porqueacentocircuacentocircueteceacentoagudoteranflexonflexo de tantas regras para se escrever viacentoagudorgula sei que do contraacentoagudorio ficaria a maior confusatilo mas natilo seria tatilo mais legal se soacentoagudo aprendesse a escrever quem vaacentoagudo precisar escrever interrogaccedilhaatilo maiuacentoagudosculaos outros que ficassem somente com outros meios de comunicaccedilhaatilo viacentoagudorgula tais como televisatilo e raacentoagudodio ponto maiuacentoagudosculario de meus pensamentos ponto maiuacentoagudosculatolice viacentoagudorgula tolice ponto maiuacentoagudosculaesqueço que tudo vem do antes viacentoagudorgula e a verdade eacentoagudo que eu natilo poderia viver sem minhas viacentoagudorgulas viacentoagudorgula pontoshiacentoagudofemehiacentoagudofemvirgulas viacentoagudorgula travessotiles viacentoagudorgula tils viacentoagudorgula exclamaccedilhaotiles viacentoagudorgula interrogaccedilhaotiles viacentoagudorgula letras maiuacentoagudosculas eteceacentoagudotera afinal a queacentocircuacentocircueteceacentoagudoteranflexonflexo propoacentoagudosito serviratilo frases se natilo vamos interpretaacentoagudohifeacentoagudomlas corretamente viacentoagudorgula e se natilo houvesse de existir sinais de pontuaccedilhaatilo e acentuaccedilhaatilo tambeacentoagudom natilo haveria de existir grafia correta eteceacentoagudotera maiuacentoagudosculae tudo por pensar em uma forma se sorver palavras sem interrupccedilhaotiles ponto

terça-feira, 25 de março de 2008

estar feliz é perder a inspiração

qual a felicidade mais preciosa para um artista? a profissional, junto aos reconhecimentos de sua obra, ou a pessoal? digo, não por mim mas numa opinião pessoal, que ao artista mais valem os aplausos, sejam eles em maior quantidade.
se couber aos amigos e familiares, ótimo.
se couber a estranhos, então todo esforço será para agradar-se e por consequência para agradar aos outros.
artistas são um tipo diferente de pessoas, sonham mais, esperam mais...
não é preciso saber fazer algo especial para ser um artista, basta o ser, mesmo sem saber que o é.
contudo o meu artista é diferente do seu.
então não discutamos, leia, ria, siga cultivando o seu artista.
o seu-eu artista
se o tiver

domingo, 23 de março de 2008

A volta que é ida

Passado que não passou. É futuro que talvez virá. Afinal o presente é inexistente.

Enquanto nossos corações permanecerem unidos jamais me sentirei longe.
Jamais estaremos longe.

"Até segunda." Eu escutei.
E pensando em tudo que pode significar: me tranquilizei.
Ainda estou aí, do modo como vocês estão aqui.
Comigo.
Com vocês.

sábado, 22 de março de 2008

reunião

Mergulho no passado.
Pelo presente distante e o futuro obscuro.

sexta-feira, 21 de março de 2008

2

Molhada, again.

Feliz, again.

Vinho, again.

Por-do-sol, again.

1

Comecei o dia pensando... ó coisa que não acredito, mas que culpo que é melhor do que assumir, como tive coragem de fazer o que fiz? Tudo bem... nós só estavamos sendo felizes.

quinta-feira, 20 de março de 2008

vinho, bolinhos e batatas













Brindei a todos que não conheci
Brindei aos que irei conhecer
E se questionada porque não brindei aos meus amigos, respoderia que meus amigos não precisam pois têm a mim


chuva, chuva, chuva e canções
E reconheço que meu coração não me pertence






amo, amo, amo



Aluacoroounossaamizadeevocêviu







Porque... a lama que melou nossos pés, as plantas que grudaram em nossa roupa, o suor que não veio pelo frio e o cansaço que veio em dobro pelo mesmo, tudo sempre vale a pena quando estamos juntos.

quarta-feira, 19 de março de 2008

no ônibus

Pela janela vi tantos tons de verde que levaria a eternidade para caracterizar um a um, o céu estava tão azul que todos os outros tons pareciam impuros. O tempo demorou a passar, o céu escureceu, o mundo não* ficou menos belo, mesmo com as nuvens pesadas, chuviscos, e raios... Estava eu a voltar para casa.
Tudo era um quadro perfeito.

terça-feira, 18 de março de 2008

hoje

Tenho medo. Não* é medo que apavora, mas medo que faz mudar. Atravessar a rua ou simplesmente parar, não* importando se um carro poderá vir em alta velocidade. Talvez uma pancada em cheio seja até bom para livrar do transe. Medo precede transe.
Não* quero entrar em transe. Não* quero mudar. Não* quero ter medo.
Mas querer nunca foi poder.

segunda-feira, 17 de março de 2008

17/03/2008

Sou uma boa garota.
Sou uma boa garota.
Sou uma boa pessoa.
Sou uma boa pessoa.
Sou boa.
Sou boa.
Sou suficiente.
Sou suficiente.
DISPENSÁVEL


Vejo seu rosto abatido e não* sei como conforta-lo.
O cansaço que deixa seus olhos opacos me entristece.
Tão bom seria se teu cansaço fosse como tem sido o meu, o motor que não* me faz parar, pelo cansaço de si.
Mas nada de bom seria se, como eu, tivesses bochechas rosadas contraídas num sorriso que espalha falsa alegria.
Ficai alegre por triste estar.
Ensina-me a te consolar.
A falta de desejo de me ter como filha significa exatamente isso,
sou egocêntrica em demasia por trás de todas minhas crises de baixa auto-estima.
Aprecio-me de modo peculiar.

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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