quinta-feira, 2 de outubro de 2008

23:23

Eu digo, repito, grito, recito, xingo e vomito, mas não adianta.

Que o passado passe; insisto em retomá-lo, nem que seja pra dar um cafuné e pô-lo pra dormir.

Como é um bicho inquieto, esse tal passado, depois de acordado demora muito tempo pra cochilar, e vai lá triscar pra ver se o bicho não acorda... Abrindo um berreiro que de tão desafinado nem tem nota e fica abusando mais do que tem que abusar.
E eu já não tenho saco ou paciência, resolvo logo tomar uma providência pra enterrar o defunto de vez, mas quando arranjo o caixão, olhando pra aquelas flores bonitas, me bate um sentimento de despedida e eu revivo o morto outra vez... E isso é tão complicado que até xadrez parece fácil e o final é esse chove-molha, mostrando o pau sem ter matado a cobra.
Uma enrolação que não tem mais fim.


nem me perguntem o que diabos foi isso...

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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