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O céu não estava tão iluminado, mas tinha sua beleza, as nuvens pesadas expressam melancolia. A cidade parecia não se incomodar, ritmo frenético e infatigável. A paisagem fundia os cinzas, prédios que chegam às nuvens; nuvens que escorrem ao chão. Chuva não há. Fumaça sem fogo. Frio. Seco. Pulmões doloridos, andando pelas ruas, alguns prontos para se proteger com guarda-chuvas, outros sem blusa. Narizes ressequidos que respiram o vapor do cafezinho, a fuligem dos canos de escape, o ar poluido como um todo, o ar condicionado, viciado, de uma sala fechada. Cabeças pulsantes, ouvidos pulsantes, estomagos pulsantes; tudo pulsa na cidade que não pára.
O vento... uma brisa... ninguém repara nas folhas de raras árvores, balançando. Não há calor à abrandar. Empacotados ou acostumados, ninguém repara na leve brisa que faz poucos fios entrelaçarem. Que faz as nuvens dispersarem e um sol pálido destoar...
Não percebem o sol, mas quando as luzes se ascendem preocupam-se em ir para casa, sair de casa, acolher-se em qualquer lugar...
O vento... uma brisa... ninguém repara nas folhas de raras árvores, balançando. Não há calor à abrandar. Empacotados ou acostumados, ninguém repara na leve brisa que faz poucos fios entrelaçarem. Que faz as nuvens dispersarem e um sol pálido destoar...
Não percebem o sol, mas quando as luzes se ascendem preocupam-se em ir para casa, sair de casa, acolher-se em qualquer lugar...
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