domingo, 28 de setembro de 2008

a tristeza em viver

Deixo um rastro de amizades rachadas e ressequidas, pelo tempo e uso.
Uma enorme quantidade de algo que serviu à diversão, mas que nunca foi profundo suficientemente para durar.
Pessoas, tantas, vãs...
Memórias, selecionadas e emolduradas, símbolos de alegria artificial.
Sem pergutas no momento, só a certeza do que foi, ou não.
Fatos construídos por um ponto de vista tão maleável quanto sonhos são fragéis.
Dúvidas são a verdade; a mentira é a beleza.
Antes agradar. A si, aos outros. Fingir por felicidade.
A felicidade em fingir.
Seguir a esmo dizendo ter um rumo, confiança cega em nada.
Sustento invisível; força da alma, podre alma.
É o ego. Sempre e sempre.
Continuamente.

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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