domingo, 4 de maio de 2008

Modernidade

O que seria do papel sem o lápis?
O que seria do lápis sem a borracha?
O que seria da borracha sem o erro?
O que seria do erro sem o acerto?
O que seria do acerto sem o prêmio?
O que seria do prêmio sem a felicidade?
O que seria da felicidade sem a companhia?
O que seria da companhia sem a interação?
O que seria da interação sem o resultado?
O que seria do resultado sem a prova?
O que seria da prova sem o julgamento?
O que seria do julgamento sem a verdade?
O que seria da verdade sem a ilusão?
O que seria da ilusão sem o iludido?
O que seria do iludido sem a angústia?
O que seria da angústia sem a dor?
O que seria da dor sem a sensibilidade?
O que seria da sensibilidade sem a comparação?
O que seria da comparação sem o tudo?
O que seria do tudo sem a falta?
O que seria da falta sem o nada?
O que seria o nada?



Eu sou o tudo e o nada
Sou a deusa de mim
Sou dona da verdade
E passível de erros
...

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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