domingo, 11 de maio de 2008

são dias que foram e são

Eu estava andando na rua às duas da manhã e lembrei da noite de vinte e quatro e da manhã de vinte e cinco... tudo tão parecido e tão diferente...
Dessa vez sem toxinas circulando no meu sangue... sem toxinas impregnadas nas minhas roupas, as toxinas que prometi um ano de abstinência como lembrança eterna e promessa sem fundamento... as toxinas que não sinto vontade de absorver por capricho e saudade.
Houveram músicas repartidas entre tantos, mas nenhuma delas teve o significado que aquelas repartidas por tão poucos; músicas que me lembravam de alguma forma vocês e que eu por pensamento mandei à vocês.
E houve solidão, mas não houve. Pois cercada de pessoas não me senti só, mas não pelas pessoas, mas por vocês que ali estavam, vocês ali estavam. Comigo. Em mim. E a solidão de vocês não existiu. Mas ela há.
E um pouco mais tarde que as horas iniciais do dia onze a recebi/percebi.
Mas não há tristeza, só vazio.
Vazio que se preenche por si. E se esvai por si.
Mas que só deixa de ser vazio quando.......

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
eXTReMe Tracker