Eu estava andando na rua às duas da manhã e lembrei da noite de vinte e quatro e da manhã de vinte e cinco... tudo tão parecido e tão diferente...
Dessa vez sem toxinas circulando no meu sangue... sem toxinas impregnadas nas minhas roupas, as toxinas que prometi um ano de abstinência como lembrança eterna e promessa sem fundamento... as toxinas que não sinto vontade de absorver por capricho e saudade.
Houveram músicas repartidas entre tantos, mas nenhuma delas teve o significado que aquelas repartidas por tão poucos; músicas que me lembravam de alguma forma vocês e que eu por pensamento mandei à vocês.
E houve solidão, mas não houve. Pois cercada de pessoas não me senti só, mas não pelas pessoas, mas por vocês que ali estavam, vocês ali estavam. Comigo. Em mim. E a solidão de vocês não existiu. Mas ela há.
E um pouco mais tarde que as horas iniciais do dia onze a recebi/percebi.
Mas não há tristeza, só vazio.
Vazio que se preenche por si. E se esvai por si.
Mas que só deixa de ser vazio quando.......
II
Há 14 anos
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