segunda-feira, 14 de abril de 2008

mistura de informações

Porque tudo que é gradativo é regressivo.

Eu tenho tentado expurgar sentimentos que outrora me pareciam certos.
Ainda parecem certos à olhos, que não os meus.
Nessa tentativa redescobri coisas que me forcei a esquecer, e tive algumas revelações.

Nos ultimos anos eu seguia dividida, não sabia qual o pedaço maior, tudo estava tão equivalente...
Agora já há definição clara do vencedor. E me sinto tão idiota, porque eu sempre soube.

E a preocupação excessiva, sempre tratada com desdém, ela era pra um irmão.
E os xingamentos, os impropérios, as palavras que tenho medo de terem ferido, a falta de jeito e a rudeza para demonstrar qualquer carinho "suspeito", sobraram para aquele que me tem.

Arcoverde parece tão longe.
Eu e você estamos assim...

Quando te ver sorrirei, ao me despedir um abraço e um beijo no rosto.
Quando nos encontrarmos darei um abraço apertado, sem saudade, a despedida é sempre diferente.
Quando eu puder te abraçacerei daquele jeito de quem não quer soltar, mas sem prender demais, porque a distância ainda é inevitavel, junto com um leve embaraço, e na hora de nos despedirmos repetirei esse ritual, onde sempre deixo um pedaço contigo e levo um teu.

Se eu fose realmente destrinchar todos meus sentimentos de uma vez não haveria cerebro que pudesse entender...

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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