quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mas amo.

E mesmo sabendo que amo, às vezes duvido.
Talvez por não querer acreditar, talvez pela dormência que me domina.
Talvez pela negação ser tão mais fácil de conviver.


E mesmo sabendo que amo, às vezes gostaria de não amar.
Talvez por desejar independência, talvez por sentir o peito tão pesado.
Talvez pela satisfação em não se decepcionar.


Mas amo.
Não há muito o que fazer sobre isso.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FrIO

Vou tecer minha própria nuvem -de espera e pensamentos.
Para que chova e o frio do meu raciocínio me deixe dormente.
Matando um pouco a imaginação que fere mais do que alivia.


Pela angústia inexistente.
Pela futilidade da escolha avulsa.
Pelo qualquer almejado.


Desejo, pois, a não consciência; as constatações me desagradam.


Então tecerei uma nuvem para observa-la devanecer, e me perder ali.


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