quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

he said, he said



É passada a ideia, de mil maneiras distintas, que o não gostar transforma-se.

Que sempre é válida uma nova tentativa em alcançar o desejado.
(Insistindo infinitamente, pois a possibilidade não se extingue.)

Embora não negando a frustração da esperança quebrada.
Ainda é mais válida a coragem em se fazer de tolo
Usar de todas as chances e deixar o peito exposto
Do que ter o orgulho como desculpa ao silêncio.
Afinal algumas sensações nunca acabam.
E é melhor ter a certeza do fracasso
Que a dúvida sobre a última chance.

________


Pois saiba que meu peito não é de aço.
Meu orgulho é a última defesa.
Ainda assim tanta tolice me deixei fazer.

__________

Ela vociferou em suspiro:
Não há porquê usar de tal coragem para ser desprezível.
Lutar pelo desejado só é nobre enquanto pouco se tem.
Não confunda empatia com  indulgência.

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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