Desejando que o vento levasse sua alma para terras boas mais rápido do que aquelas pernas cansadas fariam, cantou numa língua esquecida:
"Aqui não há prosperidade,
Aqui não há descanso,
Bons deuses carreguem esse espírito,
Pois o corpo teve o que mereceu."
Beijou a testa fria, deitou o corpo no chão ajustando a roupa empoeirada e colocou as mãos juntas sobre o peito; continuou o caminho que seguia sem olhar para trás, alheia aonde seus passos tocavam o chão pelas lágrimas que não permitiu cair.
Nenhum comentário:
Postar um comentário