sábado, 20 de junho de 2009

fragmento

Um ar poético toma conta de mim, mas não são poemas que escrevo.
A beleza de formas e cores me atraem mais que o comum e essa pequena fraqueza não deve demorar-se.
Não há tédio recorrente de qualquer um dos momentos atuais, mas sei que ele espreita e aguarda o momento oportuno de possuir-me uma vez mais.
A felicidade que sinto é como uma brisa morna -leve, inconstante e passageira -e não me agarro a sua existencia, embora me agrade.
Pensamentos mal finalizados não incomodam tanto quanto deveriam e é uma pena pois gostaria de me cobrar um tanto mais.

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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