sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

delirium vitae

Flash luminosos me cercam. Alguma brincadeira de leprechauns, ou uma dança das fadas?
Talvez fantasmas, poltergeisters, telecinese em níveis atômicos...

O chão não está firme do jeito que deveria, oscila em todas as direções.
Sinto-me sobre uma bacia em altomar...
Sorte que não há enjôo, só tontura.

Olhos em fenda, enxergo meus cílios.
Lábios fechados, grudados pela falta de uso.
Dentes escovados, o gosto de menta não mais existe.

A audição esqueceu de ser confiável, tornou-se cúmplice dos leprechauns, antes citados.
São passos. São motores. São vozes. São estalos e ruídos. São torneiras e água. São trincos e portas. São janelas e cortinas. São brisa e vento, sem uma única folha mexer-se.

Poderia ser mágica, uma pequena mariposa saiu da minha manga.
Poderia ser intriga, formigas andam dominando a cozinha.
Poderia ser...

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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