quarta-feira, 30 de abril de 2008

os anjos que caem, não sei o que significa

Ler coisas antigas é bom, faz perceber o quanto as coisas mudaram, ou não. Faz lembrar de coisas bobas que importaram, dos problemas que, hoje, nos fazem rir. É bom porque reconfirma-se sentimentos. Relembrar-se da felicidade de alguns momentos. É gostoso relembrar.
Ler coisas antigas é ruim, perde-se tempo com algo que já passou. Faz perceber o quanto as coisas não mudaram; mudaram para pior. Faz lembrar das coisas que enterramos sem terminar, de tudo que não se fez por insegurança; as oportunidades perdidas... É ruim porque trás de volta uma parte de sentimentos que deveriam permanecer adormecidos. Relembrar-se da tristeza vivida, dos nossos "cantos escuros"



Um dia eu sonhei com anjos que caíam.
Eles giravam de asas abertas em direção ao solo... um solo que não existia.
Eu olhava ao longe.
Até que comecei a cair... exatamente como um daqueles anjos...
Fui abraçada por uma coisa escura e pegajosa.
Não havia solo, só nuvens.
Era a única abraçada por "aquilo".
Estava mais pesada que os outros...
Caía mais rápido que os outros...
O chão viria mais rápido a mim.
Não havia chão, senão nuvens.
Acordei.

terça-feira, 29 de abril de 2008

porém eu acho que não há melhor para mim

Meu corpo está em êxtase
Minha alma está em paz
Esvaiu-se, prefere abandonar o corpo
Descansar
A válvula de escape foi aberta
Me encontro calma e feliz
Por quanto tempo?

26/04~28/04

O brilho no meu olhar
Contrasta com a falta dele no teu
A tua alegria, que me contagia,
É tão falso quanto nossa família perfeita
E as minhas reclamações e sarcasmos
Significam somente o carinho que tenho a ti
Amo-te, minha pequena
Embora dois anos não me façam tão diferente
Insistirei sempre no teu melhor

À minha pequenina conhecedora do mundo


segunda-feira, 28 de abril de 2008

pelo tempo que passa

Tenho medo...
Será um engano, tudo?
Não quero que seja!
Embora o sendo seja melhor.
O nós, é só meu.
A reciprocidade vem do meu olhar
Nada fazes. falha minha bola de cristal!
Maldita expectativa que me faz questionar
Dessa vez não há espaço para o tempo.


O que é exagero? ..................................... Tenho dúvidas
O que é fantasia? ..................................... Tantas dúvidas
O que só eu vejo? ......................................... Dói-me
O que você faria? ...................................... Insegurança

Olho para o lado e vejo algo que
poderia ser uma melhor opção.
Não vou desistir sem ter tentado.
Correr atrás do nada, e esperá-lo...
Difícil!

domingo, 27 de abril de 2008

Zumbi



Os dias escorrem e dissolvem-se nas lembranças
O que foi, ou não, o que espero... Misturas
Os dias queimam como um cigarro tragado com avidez
Expectativas insaciáveis e cinzas de sonhos
Os dias passam, a vida segue
O corpo sente, a alma morre
ZUMBI

sábado, 26 de abril de 2008

À uma aliança em meu anelar

Me faz feliz te ver bem,
gostaria de admirar isso
mais vezes. Essa disposição,
inexistente na maior parte, me
tranquiliza. Não sabes o quanto
me importa. Minha preocupação
dirigi-se a outro nesse momento.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

sensação de ter uma caneta entre os dedos

Fatalismo. Necessidade. Distância. Desejo.
Cúmulo. Nimbus.
Feto. Morte. Iminência.
Fases, faces, formas, fôrmas, normas, portas.
Patético. Imutabilidade.
Estupidez. Estado.
Ponto de vista. Auge. Pensamentos.


Desejo não é necessidade. Desejos são necessários.
RELATIVIDADE.


Sobre toda tinta que disperdicei com pensamentos incoerentes, nada tenho a dizer.
Sobre o tempo que escorreu junto a tinta, nada tenho a me arrepender.
Sobre olhares que não gostaria de receber, que sirva de alimento ao ego.
Sobre olhares que não recebo, lamentos pelos olhos alheios.
"Watching the days burning out like a cigarette"

terça-feira, 22 de abril de 2008

então ela escreve coisas bonitas para esquecer

"Observai, isso não passa de um cemitério de sonhos"(Nemo e Alethia)
O céu não estava tão iluminado, mas tinha sua beleza, as nuvens pesadas expressam melancolia. A cidade parecia não se incomodar, ritmo frenético e infatigável. A paisagem fundia os cinzas, prédios que chegam às nuvens; nuvens que escorrem ao chão. Chuva não há. Fumaça sem fogo. Frio. Seco. Pulmões doloridos, andando pelas ruas, alguns prontos para se proteger com guarda-chuvas, outros sem blusa. Narizes ressequidos que respiram o vapor do cafezinho, a fuligem dos canos de escape, o ar poluido como um todo, o ar condicionado, viciado, de uma sala fechada. Cabeças pulsantes, ouvidos pulsantes, estomagos pulsantes; tudo pulsa na cidade que não pára.
O vento... uma brisa... ninguém repara nas folhas de raras árvores, balançando. Não há calor à abrandar. Empacotados ou acostumados, ninguém repara na leve brisa que faz poucos fios entrelaçarem. Que faz as nuvens dispersarem e um sol pálido destoar...
Não percebem o sol, mas quando as luzes se ascendem preocupam-se em ir para casa, sair de casa, acolher-se em qualquer lugar...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

F

Família... hoje vejo que há uma força que recebo dela, uma força que não é comum, nem especial, só força. Que faz seguir em frente, mesmo com dúvidas, porque há um apoio, mesmo com quedas.
Feliz... estou, sou, fui; estado, modo de viver, oportunidades, sorte (às vezes).
Frustração... algo que traduz a ação reflexiva.

sábado, 19 de abril de 2008

**

Acasos e coincidências...
Um bom dia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

naad


São traços
São cruzes
São cruzes
São cruzes
São círculos
São círculos
São círculos
Circuferências
São triângulos
Triângulos
Triângulos
São casas
São linhas
São linhas
São linhas
São linhas
São retas
São curvas
São pontos
São traços
Traçados
São pontos
São traços
São pontos
Reticências
"Por um ponto passam infinitas retas"
"Em uma reta existem infinitos pontos"
Ponto final

quinta-feira, 17 de abril de 2008

obrigada...

"é, de fato você precisa terminar ou realizar logo isso, que nem a Bolha...
é fato.
é algo que precisa de alguma forma de um fim.
seja ele de qualquer natureza. um fim.
"

TOS

ela é uma canção que ninguém canta

Não me acho bonita
Não sou inteligente
Talvez seja artista
~Interdependente


Existo e existo, não há motivo exato.
A respiração é um ato automatico.

E essa sensação que me faz suspirar...
O que é, de onde vem?

E essa náusea da rotina?
E esse desapego aos planos?

Essa maldita sensação!
(suspiro)

terça-feira, 15 de abril de 2008

the letter a has...

sabe quando uma criança faz algo de que se orgulha e fica repetindo várias e várias vezes esse feito? eu sou assim. é um pouco cansativo para quem escuta, mas eu sou assim.

"É engraçado... tudo em nós. O jeito mandão, os desafios, a arrogância, as implicâncias...
Também é engraçado a doçura vista de relance em olhares e gestos, os toques carinhosos, os cafunés... A atenção mútua...
E é engraçado esse ar de quem tem algo à dizer e o modo de nos despedirmos, mistura de frustração com esperança.
Cômicos são os apelidos, visivelmente forçados, e os assuntos que conversamos sem corpo presente.
Hilária é a nossa relação. E tudo que escrevemos nas entrelinhas."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

mistura de informações

Porque tudo que é gradativo é regressivo.

Eu tenho tentado expurgar sentimentos que outrora me pareciam certos.
Ainda parecem certos à olhos, que não os meus.
Nessa tentativa redescobri coisas que me forcei a esquecer, e tive algumas revelações.

Nos ultimos anos eu seguia dividida, não sabia qual o pedaço maior, tudo estava tão equivalente...
Agora já há definição clara do vencedor. E me sinto tão idiota, porque eu sempre soube.

E a preocupação excessiva, sempre tratada com desdém, ela era pra um irmão.
E os xingamentos, os impropérios, as palavras que tenho medo de terem ferido, a falta de jeito e a rudeza para demonstrar qualquer carinho "suspeito", sobraram para aquele que me tem.

Arcoverde parece tão longe.
Eu e você estamos assim...

Quando te ver sorrirei, ao me despedir um abraço e um beijo no rosto.
Quando nos encontrarmos darei um abraço apertado, sem saudade, a despedida é sempre diferente.
Quando eu puder te abraçacerei daquele jeito de quem não quer soltar, mas sem prender demais, porque a distância ainda é inevitavel, junto com um leve embaraço, e na hora de nos despedirmos repetirei esse ritual, onde sempre deixo um pedaço contigo e levo um teu.

Se eu fose realmente destrinchar todos meus sentimentos de uma vez não haveria cerebro que pudesse entender...

domingo, 13 de abril de 2008

despedidas

Breves encontros, grandes ausências...
Família, família...
Que o visco do chocolate nos una!
Parabéns para todos!

escolhas que foram feitas...

sábado, 12 de abril de 2008

não deu

Desire to break the clock
Crush of the time

Hora de fazer o que não foi feito, tentar consertar os planos falhos...
Escolhas...
O curso continua...
Nada foi feito.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Meu Aniversário Parte 2

*SUSPIRO*

Todo aniversário é a mesma coisa...

Viva ao dia onze e seus pertencentes.

Viva aos amigos deles...

*SORRISO*

Foi um bom dia!

Meu aniversário Parte 1

Dizer que não sei as coisas que me fazem mudar é mentira, mas é fato que não entendo o motivo de cada uma me influenciar de modo peculiar, nem entendo a lógica disso... Também acho sem sentido minha existência patética.

Gosto de não achar sentido para algumas coisas.

Parabéns para mim. Obrigado por existir. Sem você eu não seria a mesma.


tomo conciência da interdependência que me espera, que me cerca, que me resta.
que se faz de tudo, por ser tudo.
que me mata e me alimenta.
INTERDEPENDÊNCIA.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

não gosto

Se o erro podia não ter sido cometido, não há perdão.
Maldito nove em redação.

domingo, 6 de abril de 2008

somente algo



















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quarta-feira, 2 de abril de 2008

sem idéias

eu pensei... pensei tanto... tinha encontrado inspirações para tantas coisas... estava fazendo planos e mais planos, no que eu poderia e no que eu não poderia escrever. chegou-me a certeza de um livro... ficar rica... $¬$
tudo sumiu, já não lembro dos temas revolucionários, ou das frases de efeito que seriam repetidas por aí... só não lembro, então não escrevo. então escrevo.

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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