
o vermelho de nossas tardes
o vermelho de seus olhos
o vermelho de meus olhos
de seus cabelos
o vermelho do nosso casulo branco,
Decorado com um objeto que nada a mim significa.
de conversas sobre crenças
o vermelho do rock que você ouvia
do rock que eu fingia entender
das suas raivas e dúvidas
do vermelho inexistente de nossa relação
dos momentos em silêncio que pediam quebra
mas não era atendido
Nuvens avermelhadas lembram-me do meu lar
e dos meus amigos
Me deixam nostalgica.
Silênciosa.
Levemente perdida.
Literalmente calma.
E talvez nem tudo seja vermelho, mas até sua ausência é sua presença.
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