terça-feira, 30 de outubro de 2007

A Bela e Trágica Dança do Amor

Brincadeiras de momento
Bailarinas balançando seus lenços
Movimentos harmonicos e sutis
Risos e sorrisos infantis

Ou qualquer besteira que possa ser
...

Eis o que o amor transparece
Enquanto vivo e belo
Enquanto doce elo
Entre corações




Mas quando machuca-se irremediavelmente


...


Lágrimas e sangue sobre os lençóis
O sangue que veio com as lágrimas
As lágrimas que vieram pelo sangue
E agora que ele está morto;
Não há nada o que fazer.
Rir do pranto;
Chorar de rir.
Fingir ser feliz;
Encontrar a felicidade.

Em outro coração, ou só.




Como o amor pode ser belo e destruidor, só se sabe.
Mas que a dor do amor que morreu não existe, só a saudade do que foi.
Enquanto a dor do amor que foi morto, dura a eternidade até o esquecimento.






Que a feiúra do belo não impeça de ver a beleza do feio,
Que a dor da morte seja suficiente para a cicatrização,
Que não queira todo o sofrimento de volta,
pois sabe que será vão.
Que quando morto não estará enterrado,
mas que migre para a sabedoria da vivência.






Que aprenda com o amor que foi, que outro talvez será mais belo, embora jamais igual, onde veja seus erros e tome de base o passado para melhorar o que virá, sem sentir remorsos ou fazer comparações. Pois o que era para ter sido já foi e viver do passado é não querer viver.
by Sofia di Luna

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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