quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Divagações ébrias sobre desejo

Encontrei quem talvez não seja o que me faz bem, nos caminhos tortos que andei tropegamente. Seja atração irracional ou racionalização sexual. A quem me disponho envolver por dias variados ou noites singulares, com motivos obscuros de desejos multiformes. 

Abraço a fantasia, talvez mais que a execução; circunstâncias solitárias e necessidades diversas.

Almejo corpos e companhias de tal forma que a imaginação provê além da concretude possível.

Sou eu, desejando eu, performando eu, esperando eu.

Quem será objeto refletor é acaso, escolha e impossibilidade. Afinal, melhor sonhar e sublimar em dor e prazer que pôr-se à prova e experienciar o real da falta.

Seja meu, tão eu, que não vejo outro-você. 

Amém.

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