terça-feira, 5 de agosto de 2014

divagando sobre o fim, em primeira pessoa.


Tenho tendencia ao drama, aos espetáculos, grandes cenas e diálogos intensos... Talvez por isso aprendi a duras penas que nem tudo tem um fim, como achei que seria um fim... Aquele grande ponto negro, de onde nada mais nunca mais.
Por vezes o fim é o meio, é o continuar como está. É a resolução em aberto; o telefonema que ficou para outro dia, o reencontro que não acontece, aquele livro que você parou na metade e nunca voltou a ler...

Depois de entender isso percebi como a vida é repleta de fins. O problema é que só muito depois, quando olhamos para trás sem hipocrisia, é que percebemos: eita, não é que acabou?

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