sábado, 25 de maio de 2013

one less



Tudo que posso fazer é continuar respirando
Embora até isso parece dificil
Meu peito fica mais pesado a cada movimento

Em resolução rápida tento escapar da angústia que envolve
Correndo, as palpitações do esforço se confundem com os sintomas de raiva e desespero
Os pulmões queimam e num surto parece-me que o ar é meu veneno

Breve esclarecimento vem, não há névoa tóxica: é apenas a visão turva

Sem ter para onde fugir - já que a cela está dentro de mim
Resta apenas, exausta, resignar-me enclausurada em meu mundo interior
Onde os piores pesadelos não são capazes de dilacerar tal a realidade



o melhor e o pior!
Venha abstinência,
sem sonhos lúdicos
e engodos pérfidos





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