domingo, 13 de setembro de 2009

hospício - XXXIV

Sinto que me observam, minha nuca queima como se houvesse caido ácido nela, isso não pode me impedir.

Corro pelos corredores tentando achar uma saída que parece inexistente. Entro e saio de salas; tudo é muito parecido, às vezes penso andar em círculo. Uso uma estratégia que lembra Teseu em seu labirinto. Poucas vezes volto a encontrar as manchas vermelhas, entretanto aindo continuo dentro do prédio. Isso me irrita.

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