quarta-feira, 10 de junho de 2009

d'alma

Hoje o sol brilhou, assim como ontem, diferente de dias atrás.
Me lembro:

Nuvens acinzentadas e o vento que bagunçava meu cabelo.
Um gosto amargo e uma sensação estranha.
Uma felicidade intrigante.
Alguns sorrisos, vagamente.

Entre uma correria e outra, atrasos e inesperados.
Momentos poéticos surgem de repente nos ofuscando e preenchendo.
Celebramos mudamente e guardamos na alma o que é nosso por direito.
Ah, esses preciosos momentos...

Agora eu beberei água e juro não precisar de mais nada.
Nem de abraços apertados, nem de olhares magoados.
Tampouco de conversas serias ou intenções indiretas.
Não irei fechar a cara, vamos deixar tudo variar.
O que há de acontecer, virá.

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