terça-feira, 5 de agosto de 2014

divagando sobre o fim, em primeira pessoa.


Tenho tendencia ao drama, aos espetáculos, grandes cenas e diálogos intensos... Talvez por isso aprendi a duras penas que nem tudo tem um fim, como achei que seria um fim... Aquele grande ponto negro, de onde nada mais nunca mais.
Por vezes o fim é o meio, é o continuar como está. É a resolução em aberto; o telefonema que ficou para outro dia, o reencontro que não acontece, aquele livro que você parou na metade e nunca voltou a ler...

Depois de entender isso percebi como a vida é repleta de fins. O problema é que só muito depois, quando olhamos para trás sem hipocrisia, é que percebemos: eita, não é que acabou?

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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