Suspirou, erguendo o punho deu leves batidas.
Chamou baixinho o nome, ainda nenhuma réplica.
Sabia que se virasse a maçaneta poderia entrar no quarto.
Porém antes de tudo queria escutar a resposta dele.
"Posso dormir com você?"
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Não falaria uma palavra a alguém, se recusava a formar qualquer pensamento sobre o assunto.
Ao entrar no quarto e ver a cama sem a outra figura ali deitada trazia a certeza da ausência.
Gostaria de apagar as lembranças e jamais ter visto os sorrisos sonolentos.
Ou o rosto sereno enquanto o peito se movimentava quase despercebidamente no corpo inerte.
Talvez juntamente esquecer os olhos despertos e todas as nuances refletidas.
Ou o rosto sereno enquanto o peito se movimentava quase despercebidamente no corpo inerte.
Talvez juntamente esquecer os olhos despertos e todas as nuances refletidas.
Apenas a memória das risadas lhe trazem a boa sensação de morno ao peito; ecoam no vazio que ela deixou.
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