Não amo muito e adoro apenas a mim.
Mas me importam tantas pessoas quanto não é normal de ser.
Me importa cada ser belo com quem tive o prazer de cruzar o caminho.
Seja pela doçura infinda, ode a alegria, senso de justiça ou amor às coisas pequenas.
Sempre me apaixono um pouco por sorrisos estonteantes e olhares que gritam mistério.
Não amo muito, mas os que amo me preenchem.
E embora saiba admirar qualidades, elas não embevecem meu carinho.
Se de paixões sei permanecer à distância, logo murcho sem meus amores.
Portanto deixo próximos os queridos, enquanto me distraio com as belezas do mundo.
Sempre me importando, nunca necessitando.
II
Há 14 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário