sexta-feira, 25 de maio de 2012

dos belos de coração que não me ganham

Não amo muito e adoro apenas a mim.
Mas me importam tantas pessoas quanto não é normal de ser.
Me importa cada ser belo com quem tive o prazer de cruzar o caminho.
Seja pela doçura infinda, ode a alegria, senso de justiça ou amor às coisas pequenas.
Sempre me apaixono um pouco por sorrisos estonteantes e olhares que gritam mistério.
Não amo muito, mas os que amo me preenchem.
E embora saiba admirar qualidades, elas não embevecem meu carinho.
Se de paixões sei permanecer à distância, logo murcho sem meus amores.
Portanto deixo próximos os queridos, enquanto me distraio com as belezas do mundo.
Sempre me importando, nunca necessitando.

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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