Não. Nada impede minha coerência, ela é meu melhor pior.
Talvez por isso prefira as metáforas e os cortes de raciocínio.
Das razões e não-soluções, não procuro; Por teu ego posso fingir.
Deixo claro que o desapego é real; quanto amor por tanta dormência.
Mas tal a carne da ferida aberta que deixa de se fazer sentir,
Tal a ânsia que deixa de se fazer presente após o costume,
Assim como tudo que passa desapercebido por conveniência:
Eu calo.
Não há culpa, não há entendimento.
Se quer meu sorriso te darei emoldurado em lábios pintados da tua cor favorita;
Deixando os olhos fechados para não delatar a mentira.
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