terça-feira, 6 de julho de 2010

Engraçado






Eu queria escrever sobre como a graça é relativa, como eventos bizarros estão divididos tenuamente entre o triste e o cômico.
Devanear sobre graça não ser sobre riso, mas se sentir bem.
O inicio teria uma pequena critica às piadas que preservam e espalham ideologias que menosprezam outro grupo, logo depois explicaria que não teço sobre fatos e começaria a despejar o sentimentalismo barato dos momentos pequenos. Terminando com comparações sobre vida e morte versus humor negro, ratificando o ponto onde o relativismo é o cerne de todas as opiniões.

Não consegui.
Talvez seja a cabeça cheia de nada, o tempo que passei sem escrever, um bloqueio ou pura falta de talento.
Independente disso, tive vontade de passar aqui.
Já esgotou-se o estoque de textos "postáveis"... E a mente está esgotada em si.

Repito que não gosto de discursar sobre o que penso, apenas descrever de forma abstrata tal o próprio pensamento e as sensações produzidas.
-Essa sou eu, com exceções esporadicas a nenhuma regra. Seguindo o que quero fazer.

Já programei o próximo post, bem perto...


{O que saiu dos meus dedos ainda sem organização/Eis a construção interrompida do expelir de um pensamento:}
A graça das coisas é tão relativa quanto todo o resto.
(Quero rir das minhas culpas e amores.)
A testa que se contrai em preocupação com quedas alheias...
Divide espaço com os olhos molhados de riso do próprio joelho ralado.
Ficar encarando o teto por tanto tempo que não se tem idéia das horas...
Mas se perguntado o que pensava, não saberia dizer tamanha a superfluidade.
A piada racista que enoja, a sexista que conserva e a de humor negro que camufla.
É sobre o que todos já sabem, continuam propagando e negam ante julgamentos morais.
Mas não falo sobre isso, pouco falo da realidade emanada pelo mundo.
É a graça de tudo aquilo interessante, muitas vezes tão única que nem é considerada.
Não do riso em si.

Alguém se arrisca a por em ordem ou continuar?

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Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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