sábado, 31 de janeiro de 2009

Os restos que faço questão de espalhar

O que pensei ontem é segredo.
O que sonhei.
O que fiz hoje.

Um único e grande segredo.
Irei contar aos que quiserem ouvir.
Não ler.
Mas sem detalhes.
Os acontecimentos são meus, apenas.

As testemunhas:
Umas invisíveis, umas ignorantes,
umas já inexistentes, umas mudas, umas confiavéis.

A liberdade alcançada.
O prazer que preenche.
A paz que é mentirosa.
o fulgor sendo ilusão.

Contradições rompendo restrições.
Infringindo leis e hipocrisias.

A verdade é que no princípio ansiei por companhia;
Princípios são tão mutáveis...

-dubialidade, companheira (in)se{pár}a[ve]l-

peças ignescentes exalando vapores que têm seu saibo exaurido por um combustivel disfarçado.
a brisa gélida eriçando os pêlos lentamene perde espaço aos raios dos sol.
o barulho do silêncio preenchendo qualquer lacuna existente.
papéis em branco tomando cor e virando cinza.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

=P

A'Naya:
-aff vc nunca deixa sua prima de milésimo grau feliz... :/
Arth:
-?
-e eu vou lá advinhar o q vai te deixar feliz
A'Naya:
-¬¬
-não é tão dificil
Arth:
-se vc me dissesse ia ficar ainda mais não tão difícil
A'Naya:
-mas ai perderia toda a surpresa de vc me deixar feliz

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

paredes, porta, janela.

teto é mais uma parede, chão é equilibrio.
parede é limite.
a mente entre as paredes é ilimitada.



entrada e saída, pode ser porta
ou janela, na emergência.
às vezes a porta deveria ser parede.
às vezes a janela também.

a janela é como a esperança:
nos faz querer, mas não alcançar.
no fim é ilusão: nos faz acreditar, apenas.

a porta exige coragem:
mesmo sabendo o que esperar,
não há como saber.
conheço pouco e sinto muito.
isso não é desculpa.
isto tem dubialidade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As cinzas do cinza: inundam e amedrontram.

Um pigarro vez ou outra.
Um cigarro noutra boca.


Escarro, vômito, tosse, espirro.
A cura, esperada não deixa de ser.
Talvez algo ainda mais indefinido.
Uma causa frustrada explorada por você.


Palavras regurgitadas?
Doença sanada.
whatthefuckhell?!







E a tola esperança, sempre presente n'alma dos bobos que procuram desculpas para um sentimento idiota de inércia, envolve o ego. Talvez exista para que a dor seja amenizada com o conflito diário da razão e ilusão. É inútil quando persegue causas perdidas, mas se consegue ganhá-las reafirma sua existência como um mal necessário.



o que eu gostaria de deixar bem claro:
minhas rimas são toscas pra caralho!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

hum...

Será que um dia a morte será simplesmente vista como uma etapa fundamental à manutenção da vida? Certa vez ouvi que a imortalidade jamais será alcançada pelos humanos, pois eles nascem -têm início- e sendo assim a morte -um fim- é inevitável. Tudo é feito de ciclos? Até onde eles atuam?

Será que as mentes dos que têm fé aceitariam o deus que tanto prezam se ele fosse apenas uma forma de vida extraterrestre? Detentora de conhecimentos mais avançados que os nossos, porém igualmente finitos. As pessoas adorariam um ser que talvez fosse tão mesquinho quanto toda humanidade, que tivesse nos criado simplismente por diversão e passatempo para que sua vida -incrivelmente longa, mas ainda curta- tivesse alguma distração? Algo que risse com a devoção inflando seu ego...

Será que a juventude não será mais vista como única época de felicidade?

Será que todos têm o dom de mudar?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

num filme qualquer

"as vontades de um menino
são as vontades do vento
e os pensamentos da juventude
são longos, longos pensamentos"
(adaptado)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Uma risada presa na garganta.

Um coquetel que já não muda.
Pouco borbulha.
Toma a cor do cinza. Que não é cor.

Uma risada presa na garganta.

Intimista até a morte.
Egoísta da pior forma.
Indefinida.

Uma risada presa na garganta.

Sensibilidade pelo inexitente.
Indelicadeza em atos.
Solidão forçada.

Uma risada presa na garganta.

Mentiras discretas, sorrisos abertos.
De amargo a agridoce, altamente corrosivo.
A alma vai distante, retornando.

E o coquetel borbulha.
E muda.
Irritantemente.
Estridentemente.

Uma risada presa na garganta por um lamento.
Incoveniência.

sábado, 17 de janeiro de 2009

somos diferentes

intimista versus expansionista
abstrato versus cotidiano

concordamos em devaneios

somos iguais

somente somos
(um)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

suspenso.sem.fio

O conforto de estar em braços alheios é conhecido por muitos, vivenciados por grande parte e idealizados numa certa quantidade. Por vezes são curados ressentimentos e esquecidos os temores, mas também podem agravar a solidão e frustrar.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

(mas é talvez)



Talvez, só talvez
Eu devesse escrever mais do que escarrar

Com tantos pensamentos enroscados
São tantas teorias falhas
Ideais rompidos
Coisitas aqui e ali; na mente: emaranhado

Eu conseguiria puxar um fio e ele vir inteiro?

Se não, por quanto tempo?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

peropois

incômodo
cutuca
pára
incômodo
esfrega
incômodo
incômodo
esfrega
esfrega
mexe
alívio
incômodo
raiva
esfrega
levanta
olha
mexe
incômodo
olha
água
incômodo
alívio
alívio
alívio

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

entre rabiscos

o branco encardido como fundo...
roxo e lilás inundam...

um olho que não é meu: me encara
uma boca parecida com a minha: não sorri
um nariz tal qual o que tenho: não respira
uma marca clone da minha e sem valor
uma mão que surge, mas não toca
uma alma que foge, mas não escapa
...que existe, porém não.
Eu bem queria seguir.
E ir.
Como uma única palavra pode fazer tanta diferença?
Como uma única pessoa consegue ser tão certa e errada?

Não fui.
Mas vou.
Sempre irei.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por que insistem em rotular?
O vermelho é meu, oras.

domingo, 11 de janeiro de 2009

dotes

E eu cortei minhas unhas...
Aparei minha alma;
Tosei minha superficialidade.

E o vermelho, hoje tão pouco visto
me é uma lembrança boa de personalidade

da funkeira nerd

sábado, 10 de janeiro de 2009

destilando...

deixo as palavras fluírem; jorrarem sem destino conhecido
mergulho em cada idéia a ponto de quase me afogar
respirar parece tão errado

O que esperar de uma imaginação infinita trancada numa mente pequena,
seguindo ordens d'uma alma limitada?

Frases expressas em esguichos irritantes.
Minhas demonstrações de insanidade cotidianas.
Pílulas non-sense que vomito.



"Falar da cor dos temporais
De céu azul das flores de abril
Pensar além do bem do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar
Em cima dele tudo vale"

Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor
(Milton Nascimento)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

me encanta

Quando compartilho minhas idéias e vejo olhos brilharem; sinceridade no apreço.

Quando há fome em saber o final das histórias; não há fim à mostrar.

Quando o tempo não corre e o folêgo perdido entre tantas descrições é insuficiente; satisfação.


por essas e outras: peço paciência e resistência

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

silenciosamente

Se o que sinto não é fome...
O que é essa falta que pede para ser preenchida?
Essa súplica infinda que lateja...


Desespero contido.
Loucura disfarçada.
A Vontade sucumbe.
Necessidade inexistente.
Desejos Simples.
Corrupção Silenciosa.

palavras escritas entre emoção e senso
secas e sem sentido
escritas apenas
palavras pequenas
tal qual a alma escritora

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

mesmice

sem pressa -pressão
as coisas ocorrem -escorrem
e os dias passam -voam
de jeito único -igual

Peço suco de limão, ela bebe o de manga
Prefiro macarrão, ela põe duas colheres de arroz
Nego bolo de chocolate, ela come duas fatias e me oferece a colher
êta opiniões díspares...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

ponto de partida?

Decisões tomadas há muito, finalmente iniciadas.

Talvez meus dedos caiam.
Talvez meus olhos ceguem.
Talvez meu ego morra.
Talvez amigos discordem.
Talvez nunca entendam.

Que a satisfação do término seja suficiente para sanar tudo que virá.
Talvez o témino nunca chegue.
Que ao menos a tentativa seja válida.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

WhAt TiMe iS It?

Minha fixação pelo tempo vem do simples fato de estar fixada a ele.
Correndo pelos labirintos da memória; sigo confusa pelo ser (ou não).



Retro-ativo
Retro-ação
Retro-agir
Retro-agi
Retro-age

Retrô Visor





Nada vale tudo
Tudo vale nada valer
Nada a ver.
A fazer.








TIc's tAc'S
e dois dias se passaram...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

última hora

foi ligação
foi viagem
foi cansaço
foi espera
foi frustração
foi reencontro
Foi.



é pôr-do-sol
é companhia
é engraçado
É.


Nunca antes tive tanta certeza em não ter certeza alguma...
Que o ano traga boas surpresas, porque sei que ele será todo surpresa.
Tristeza, me alcance quando eu precisar!
Alegria, me envolva só nos futuros momentos memoráveis.
Felicidade é abstração.

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
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