quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Um pouco de mim...

Eu posso dizer, com sinceridade, que o que mais me alegra nesse blog é que eu posso falar tudo o que eu quiser e tenho uma leve certeza de que ninguem irá notar minha existência patética...
É assim que eu me sinto... Um nada que veio do nada para nada e logo voltará ao nada.

Eu gosto da solidão, mas odeio essa minha inutilidade...
Eu tenho crises existenciais, emocionais, de personalidade, fúteis e inlógicas!!! Algum problema com isso? Eu não sou uma garota de fases... Sou uma garota de faces!
Garanto que não sou a mesma com ninguém... E não me orgulho disso.
Embora não faça de propósito, me sinto mal de uma forma ou de outra, claro que não são todas as eu's que sentem remorso... Existe uma até que é bem maléfica...
Eu vou enumerar todas as eu's que me lembro agora...

  • A Eu-infantil: Acessos de birra, tudo tem que ser do jeito dela; implicância por diversão...
  • A Eu-tímida: Era frenquente na presença de estranhos, agora só ocorre quando se vê deslocada...
  • A Eu-extrovertida: Rara, mas tem se tornado frequente... Tenta conquistar estranhos e transforma-los em amigos, porém as vezes exagera nessa tentativa e vira um meio-grude, até que cai na real e volta a se esconder.
  • A Eu-sarcastica: A mais conhecida, temida e odiada... ao mesmo tempo que se torna insuportavel é o que separa os verdadeiros amigos dos companheiros de ocasião.
  • A Eu-romântica: Nunca vista ao vivo, mas é ela que redige a grande maioria dos meus textos.
  • A Eu-arrependida: Nunca vista, vivenciada ou pronunciada, mas sei que ela existe...
  • A Eu-alegre: Aparece sempre que viajo, é como se as outras não pudessem aproveitar tanto quanto ela.
  • A Eu-amargurada: Presente em todos os meus momentos de reflexão, viu todas as minhas lágrimas.
  • A Eu-maluca: A versão da Eu-extrovertida para amigos e conhecidos.
  • A Eu-séria: A fachada da Eu-sarcastica, quem não me conhece a vê, quem conhece vê a sarcastica.
  • A Eu-triste: Quando a Eu-amargurada toma conta do pedaço e vai mais longe do que a porta do banheiro ela aparece; fachada, mas existente.
  • A Eu-eu: Indecifravel, indefinivel, desconhecida e altamente frágil...

Existem mais, porém não as lembro no momento... Existem algumas eu's conflitantes em mim agora, não estou com muita cabeça para escrever...

Só postei porque acho que meio que estava devendo, afinal quando eu realmente queria postar meu pai não deixou-me usar o pc... Não lembro mais o que eu colocaria aqui, sei que era mais interassante que uma definição de eu's, me desculpem...

Não vou mais falar de amor
De dor, de coração, de ilusão
Não vou mais falar de sol,
Do mar, da rua, da lua ou da solidão
Meu vício agora é a madrugada
Um anjo, um tigre e um gavião
Que desenho acordada
Contra o fundo azul da televisão
Meu vício agora...
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar
É voar
Não vou mais verter
Lágrimas baratas sem nenhum porque
Não vou mais vender
Melôs manjadas de Karaokê
E mesmo assim fica interessante
Não ser o avesso do que eu era antes
De agora em diante ficarei assim...
Desedificante
Meu vício agora...
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar
É voar

(Meu Vício Agora/Kid Abelha)

“You can never get 'em out of your head”
“It's the way that he makes you cry”
“It's the way that he's in your mind”
“It's the way that he makes you fall in love”

by Sofia di Luna

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundo o dicionário:

Devaneador, adj. e s. m. Que, ou aquele que devaneia; sonhador.

Devanear, v. tr. dir. Imaginar, fantasiar, sonhar; intr. delirar; dizer ou imaginar coisas sem nexo; desvairar; tr. ind. cuidar, pensar. (De de+lat. vanu.)

Devaneio, s. m. Ato de devanear; sonho; fantasia; delírio, divagação; quimera.
eXTReMe Tracker