sábado, 29 de junho de 2013
throwing up
pensando já na despedida
imaginando o caminho de volta
nada permanece
das palavras ditas ao vento
quantas são para me convencer que nenhuma delas havia destinatário?
meu futuro querido amigo,
caso sigamos pelos mesmos caminhos,
que nos enxerguemos ante as luzes e escuridão
terça-feira, 25 de junho de 2013
Pela chuva
Eu não sou feita de açúcar,
mas de vícios e fugas.
Eu sou assim,
feita de sal, veia e papel.
Mesclada e coquetel;
Desfeita, em uma.
(10.06.2013)
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
de premonições
e sei que estarei onde quero estar
em meio a tudo aquilo que me forma
sendo, existindo - se em paz, já não sei
domingo, 16 de junho de 2013
confortável (apenas isso)
Toques sem ansiedade.
Palavras sem dupla intenção.
Reafirmado em cada gesto.
Moldável, perecível.
E bom.
-Algo que já nasceu sépia, morno e sutil
domingo, 9 de junho de 2013
não saber
...
Você quer?
O quê?
...
Você vai me fazer buscar?
Pra quê?
...
Você quer dividir?
Por quê?
...
ah, companhia
domingo, 2 de junho de 2013
líbido
a essência transpirada deixa rastros
o movimento dos corpos é a comunicação
não há música mais alta que a respiração alheia
olhos fechados, pois os poros vêem
-E toda energia se perde no outro
uma semana é mais que o suficiente
pelo luto do que nunca foi, nem será