Teias de sangue
Veias de piche
Fujam! Fujam!
Quando os dentes aparecem a mordida está próxima.
domingo, 21 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
difusão
O que fazer com o antes dirigido?
Disperso.
E lidar com o já não recebido?
Disperso.

Dôo a cada brisa.
Importa-me dos raios de sol às gotas de chuva.
Em frio e calor: sorrio.
E mesmo no desperdício em manter tal lugar vazio,
Com o foco embaçado pelas lágrimas que nunca cairam...
Com as lentes arranhadas pelas cicatrizes acumuladas...
Nada resta a fazer, senão procurar outro amor dentre as folhas e joaninhas.
a falta não é sentida, mas é transbordar
admiro o novo espaço, pensando no que será
quinta-feira, 18 de abril de 2013
(ab)ando.no
Pois um quebra-cabeças de vinte peças não é suficiente para montar toda a imagem.
E a figura entrelaçadamente incompleta, pede uma sequência que nunca será alcançada.
Sem companhia no encaixar, sobra ao tédio o papel de preencher os espaços.
Que fique para trás, a caixa já vazia, as cinzas e a vontade.
As borbulhas não combinam com a dança éterea.
Já é o bastante o sufocar em existir.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Quando os olhos pintados não disfarçam
Nos lábios, duvidam da origem do vermelho...
Pois dentes tão limpos desacreditam a mordida,
Mas o cheiro exala todas as respostas.
Crês no instinto e não serás vítima.
Saber da intenção não lhe salva do perigo.
Cuidado, o ardil tem forma única.
Como teia, suave e translúcida.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Não é vontade
É súbito.
Sufocante.
A impotência pela angústia.
Arranharia o peito por dentro
(se pudesse)
Tentando desgrudar esse visco
(Esse vício)
de saudade amarga.
(cíclico)
segunda-feira, 15 de abril de 2013
quando você tem problemas
Eu mostro minha face, mas já não importa.
Abro meu peito: você apenas olha.
Vomito os significados, ainda sem resposta.
Ao menos...
Ao menos...
Não houve grito de horror, expressão de asco ou virar de costas.
Assentir mudo, desviar de olhos e um pouco mais de silêncio.