-Ei senhor, quem és?
-Ninguém.
-Mas o vejo.
-Vês uma idéia esquecida.
-Então és um morto em vida.
-Agora só morto.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
um pouquinho de egoísmo
Eu gosto de te fazer rir. -Gargalhar.
Mesmo sem corpo presente sinto a sinceridade das palavras que me vêem simbolizando o riso.
Eu gosto de lembrar como é tua risada, assim tenho minha dose de você feliz sempre comigo.
E não é sobre superficialidade.
E não é sobre densidade.
É alegria e entendimento.
Saber o que te faz rir é saber que te conheço.
Te fazer rir é fazer sorir meu coração.
Mesmo sem corpo presente sinto a sinceridade das palavras que me vêem simbolizando o riso.
Eu gosto de lembrar como é tua risada, assim tenho minha dose de você feliz sempre comigo.
E não é sobre superficialidade.
E não é sobre densidade.
É alegria e entendimento.
Saber o que te faz rir é saber que te conheço.
Te fazer rir é fazer sorir meu coração.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
diferentes
Não arriscar faz parte da receita onde não se quer perder demais.
Eu tenho muito a perder, pois meu é o universo em expansão.
E ainda assim, é meu impulso que percorre o caminho, minha cara a que fica por bater.
Posso ser hipercritica, racional e analitica. -me faltando coragem pela analise de baixas probabilidades.
Mas covarde não sou, você sim.segunda-feira, 19 de setembro de 2011
foda-se
Morderei a vida com tanta força que ela há de sangrar.
-Não se assuste com os fios rubros que escorrerão do meu sorriso.
Não é loucura, é decisão.
Aproveitar tudo que aconteça, sem olhar pelos ombros o que não foi.
Sugando, retendo, arrancando pedaços, engolindo.
Acima de tudo tendo a certeza do que faço.
Deixando o eu-coquetel ferver até consumir-se em si.
para o bom ou o ruim.
domingo, 18 de setembro de 2011
é o que parece.
fervilhando por baixo da pele.
um conflito com as frias mãos.
dormência externa; vazio interno.
borbulha por baixo da pele
efeverce, anestesia.
um conflito com as frias mãos.
dormência externa; vazio interno.
borbulha por baixo da pele
efeverce, anestesia.
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
ainda assim
E ao mesmo tempo em que continuo achando palavras proféticas em antigos cadernos também realizo o quanto mudei.
Ainda que permaneçam os antigos amores e amigos, o tênue domínio entre real e imaginário, as palavras vagas com muitos significados e a fugacidade da paixão pelos pequenos momentos, ainda assim eu já não sou o que fui.
Ainda que permaneçam os antigos amores e amigos, o tênue domínio entre real e imaginário, as palavras vagas com muitos significados e a fugacidade da paixão pelos pequenos momentos, ainda assim eu já não sou o que fui.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
trecho de um brainstorm
Vidas opostas não tão dispostas, inteirando-se e coexistindo num mar de coicidências e planos.
Vejo pouco do que é e muito do que gostaria, pois imaginar é um dom que nem sempre é controlável.
E saber que a realidade não é dói tanto quanto querer que ela não fosse e ainda mais do que odiar por ser.
E o grito entalado transformado num sorriso torto não ajuda.
"Mas então todo desconforto some e não consigo distinguir se é por indiferença ou por anestesia."
Vejo pouco do que é e muito do que gostaria, pois imaginar é um dom que nem sempre é controlável.
E saber que a realidade não é dói tanto quanto querer que ela não fosse e ainda mais do que odiar por ser.
E o grito entalado transformado num sorriso torto não ajuda.
"Mas então todo desconforto some e não consigo distinguir se é por indiferença ou por anestesia."
terça-feira, 13 de setembro de 2011
egoismoepalavrasnaoditas
Ela entrou no apartamento imersa em pensamentos, só após tirar o casaco e por as chaves sobre a mesa notou alguém sentado no sofá.
De maneira confortável e deleixada, sua posição no sofá continuou a mesma enquanto a encarava terminar o ritual de chegada.
Ao fim de um demorado banho sentou no sofá e desejou ter algo que parecesse oportuno falar, mas lhe vinham apenas palavras de raiva e mágoa, então permaneceu calada olhando o visitante de soslaio esperando que as palavras dele fossem as primeiras.
Ele nada disse; um longo momento de silêncio desconfortável foi quebrado por uma piada dela, riu um pouco e aguardou até ela começar a discussão.
Irritada, pela postura silenciosa que ele sempre adota, perguntou o que fazia ali; seu constrangimento pela inesperada visita transformou-se em indignação.
Respondeu que veio pela conversa que deveriam ter e recebeu de réplica um comentário sarcástico sobre ela monologar -um exagero assim como a maioria das opiniões dela, mas não externou o pensamento e esperou que o resto do diálogo fosse conduzido.
Calou-se e resolveu nada falar até que ele o fizesse, havia cansado de gastar suas palavras tentando construir uma relação fadada ao fracasso.
De maneira confortável e deleixada, sua posição no sofá continuou a mesma enquanto a encarava terminar o ritual de chegada.
Ao fim de um demorado banho sentou no sofá e desejou ter algo que parecesse oportuno falar, mas lhe vinham apenas palavras de raiva e mágoa, então permaneceu calada olhando o visitante de soslaio esperando que as palavras dele fossem as primeiras.
Ele nada disse; um longo momento de silêncio desconfortável foi quebrado por uma piada dela, riu um pouco e aguardou até ela começar a discussão.
Irritada, pela postura silenciosa que ele sempre adota, perguntou o que fazia ali; seu constrangimento pela inesperada visita transformou-se em indignação.
Respondeu que veio pela conversa que deveriam ter e recebeu de réplica um comentário sarcástico sobre ela monologar -um exagero assim como a maioria das opiniões dela, mas não externou o pensamento e esperou que o resto do diálogo fosse conduzido.
Calou-se e resolveu nada falar até que ele o fizesse, havia cansado de gastar suas palavras tentando construir uma relação fadada ao fracasso.
Em silêncio ficaram.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
don't
cala-te
cega-te
seca-te
Mente ingrata.
Recomponha-se antes de me atormentar.
Esqueça de tantos detalhes.
Proiba a imaginação de correr solta.
Sufoque; Drene; Tose.
E não me enlouqueça
Com tantos 'se'
domingo, 11 de setembro de 2011
Argh.
É mentira.
Não porque o seja,
Mas porque me nego a crer.
Que tudo seja piada,
De mal gosto, mas piada.
Não quero admitir o contrário.
Maldito ciclo.
Maldita vicissitude.
Por que não acabar antes mesmo de começar?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
esconde-esconde onde não há procura
Vou te inundar com palavras coloridas.
Vou te embalar com sonhos melódicos.
Vou te abraçar como quem aspira a vida.

eu só quero você em mim;
o sentimento de você em mim.
na revelação que você está em mim,
entristece por não ser o suficiente.
de mim em você.
de você em mim.
E eu brinco e faço charme,
mas você me conhece e sabe das minhas artimanhas.
Já nem liga, ou finge que liga para entrar na brincadeira
e me fazer feliz.
♦