Falta de sono é melhor que narcóticos.
Dormência na ponta dos dedos.
Olhos fechados apenas por segundos.
Sentidos flutuando e sensações.
Pensamento enevoado.
Culpados?
Meus vícios que estalam na ponta da língua.
Sem nomes, mas não anônimos.
E a recorrência de sentimentos no meu peito.
Minha vicissitude.
Palavras faltando em diálogos.
Conversas que só terminam em laboratórios mentais.
Onde a lógica infere opções e nada é fato.
Que a minha virtude em imaginar também não seja meu fracasso.