Entender a si não é algo tão fácil quanto se parece.
A verdade é que nos damos pouca atenção, pelo menos quando se trata de nos definirmos logicamente, usando nossas ações como parâmetro.
Deveríamos saber mais sobre nós do que sobre qualquer outro assunto.
Infelizmente existem pessoas que sabem, entendem e julgam "tudo" da vida dos outros, mas não tem consciência da metade de seus sentimentos.
Falo em sentimentos porque é algo que influência diretamente, nesses casos nem devemos pensar numa analise psicológica.
Tudo isso só por pensar em mim.
Por tentar me compreender.
Análises...

Já falaram que eu tenho um belo sorriso; iluminado.
Que meus olhos transbordam falsidade.
Que sou simpática; alegre; legal.
Que sou arrogante; antissocial; um porre.
Que sou decidida; líder nata; confiante.
Que sou convencida, cabeça-dura; metida.
Que sou boba; estabanada; distraída.
Que sou tapada; idiota; atirada.
Que sou séria; controlada; responsável.
Que sou carrancuda; instável; vadia.
Que sou lésbica.
Que sou ácida.
Que sou timída.
E disso tudo eu tirei minhas conclusões...
Não sou o que vêem.
Não sou o que ouvem.
Não sou a menina que sorri quando passa.
Nem a garota que pensa demais.
Já fui muitas das coisas acima.
Enquanto outras nunca.
Percebi que o mundo é feito pelos olhos de quem o vê.
E que se magoar não vai fazer os outros calarem.
Tento ser o máximo simpática, mas tenho os dias que não quero falar com ninguém.
Às vezes fico distraída e gosto de refletir, contudo há os momentos em que o silêncio me incomoda.
Ser legal ou não é um questão de opinião; posso conversar sobre quase tudo.
Sou irônica, ácida e grossa, mas sou meiga e sei escutar muito bem.
Falo palavrão, e tento parar há dois anos. O repertório só tem aumentado.
Tenho minhas ideologias, meu ideais, sigo-os o máximo possível. Não os perderei tão fácil.
Gosto de ser útil, de organizar grupos, mas sei simplesmente obedecer.
Sou desastrada e rio com qualquer coisa.
Preciso demonstrar constantemente meu carinho, o neguei muito tempo pra não distribui-lo àqueles com quem convivo e gosto.
Fico nervosa com uma certa facilidade, contorno falando demasiadamente ou calando. Acontece em grandes públicos ou com algumas pessoas em especial. Geralmente quando estou perto daqueles por quem sinto algo mais que fraternal, e que por acaso sempre foram garotos. (¬¬)
Não sei bem se isso é tudo...
Não sei quanto tempo vou continuar assim...
Não sei de tantas coisas que acho que o melhor seria calar...
Estou cansada de achar que tudo que escrevo é fútil-banal.
Mesmo que seja.
Gostaria de descansar um pouco mais.
De localizar minhas inspirações.
Alguém sabe onde posso comprar drogas legais?
Até um garfo tem parecido uma boa arma para cometer suicídio...
Queria dormir e não acordar.
Ou simplesmente conseguir o que quero.